A mediação literária da realidade colonial: representações da realidade nas literaturas africanas em português
No radicalismo de uma época de intolerância político-ideológica, como a época vivida nos anos 30-70 do século XX português, dominado pela ideologia (imperial e ditatorial) do Estado Novo, a literatura foi instância importante que buscou <em>registar</em> a realidade através de uma repres...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2016-12-01
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Online Access: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12353 |
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doaj-92f941b8e1b044759d67f2cf265515bf2021-03-02T10:05:25ZporPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisScripta1516-40392358-34282016-12-01203981937876A mediação literária da realidade colonial: representações da realidade nas literaturas africanas em portuguêsInocência Mata0Universidade de LisboaNo radicalismo de uma época de intolerância político-ideológica, como a época vivida nos anos 30-70 do século XX português, dominado pela ideologia (imperial e ditatorial) do Estado Novo, a literatura foi instância importante que buscou <em>registar</em> a realidade através de uma representação objectiva. Era preciso perseguir uma nova ordem política e social (na metrópole e nas colónias) e a transfiguração da realidade em arte (no caso em texto) foi a estratégia plausível para a transfiguração da realidade sócio-política para o campo literário, para parafrasear Miguel Real. Quase meio século depois, após o 25 de Abril, que levou à Revolução dos Cravos e acelerou as independências políticas das colónias portuguesas de África (1973-1975), como é possível entender esta estética – “estilo realista” na expressão de Miguel Real – e apreender a potencialidade anticolonial da estética que efectuou o <em>registo</em>desse tempo em obras de diferentes origens geoculturais, como as africanas, produzidas, tal como as portuguesas, sob o signo da censura?<div><div><p> </p></div></div>http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12353 |
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No radicalismo de uma época de intolerância político-ideológica, como a época vivida nos anos 30-70 do século XX português, dominado pela ideologia (imperial e ditatorial) do Estado Novo, a literatura foi instância importante que buscou <em>registar</em> a realidade através de uma representação objectiva. Era preciso perseguir uma nova ordem política e social (na metrópole e nas colónias) e a transfiguração da realidade em arte (no caso em texto) foi a estratégia plausível para a transfiguração da realidade sócio-política para o campo literário, para parafrasear Miguel Real. Quase meio século depois, após o 25 de Abril, que levou à Revolução dos Cravos e acelerou as independências políticas das colónias portuguesas de África (1973-1975), como é possível entender esta estética – “estilo realista” na expressão de Miguel Real – e apreender a potencialidade anticolonial da estética que efectuou o <em>registo</em>desse tempo em obras de diferentes origens geoculturais, como as africanas, produzidas, tal como as portuguesas, sob o signo da censura?<div><div><p> </p></div></div> |
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