Consumo alimentar segundo o grau de processamento e características sociodemográficas: Estudo Pró-Saúde

RESUMO: Objetivo: Investigar o consumo alimentar segundo o grau de processamento e associações com características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal de subamostra do Estudo Pró-Saúde, com 520 funcionários públicos de campi universitários, Rio de Janeiro, 2012-13. Questionário de fre...

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Main Authors: Talita Lelis Berti, Thalita Fialho da Rocha, Cíntia Chaves Curioni, Eliseu Verly Junior, Flávia Fioruci Bezerra, Daniela Silva Canella, Eduardo Faerstein
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Series:Revista Brasileira de Epidemiologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100447&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-92b50c116c91495aaef90b687cb8715c2020-11-24T21:28:23ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaRevista Brasileira de Epidemiologia1980-54972210.1590/1980-549720190046S1415-790X2019000100447Consumo alimentar segundo o grau de processamento e características sociodemográficas: Estudo Pró-SaúdeTalita Lelis BertiThalita Fialho da RochaCíntia Chaves CurioniEliseu Verly JuniorFlávia Fioruci BezerraDaniela Silva CanellaEduardo FaersteinRESUMO: Objetivo: Investigar o consumo alimentar segundo o grau de processamento e associações com características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal de subamostra do Estudo Pró-Saúde, com 520 funcionários públicos de campi universitários, Rio de Janeiro, 2012-13. Questionário de frequência alimentar foi utilizado para classificar o consumo alimentar: 1) in natura, minimamente processados, preparações culinárias à base desses alimentos; 2) alimentos processados; 3) alimentos ultraprocessados. Determinou-se a contribuição energética relativa de cada grupo, e foi utilizado modelo de regressão seemingly unrelated equations regression (SUR) para estimar associações com as características sociodemográficas. Resultados: O grupo de alimentos in natura (1) contribuiu com 59% do consumo energético e foi diretamente associado à idade [45-49 anos (β = 1,8 intervalo de confiança de 95% - IC95% -1,2; 4,8); 50-54 (β = 1,5 IC95% -1,5; 4,5); 55-59 (β = 2,9 IC95% -0,4; 6,3) e ≥ 60 (β = 4,6 IC95% 1,1; 8,2)], comparado à idade ≤ 44. Em contraste, ultraprocessados contribuíram com 27% e foram inversamente associados à idade [45-49 (β = -1,7 IC95% -4,3; 0,9); 50-54 (β = -1,8 IC95% -4,3; 0,9); 55-59 (β = -4,9 IC95% -8,0; -2,0); ≥ 60 (β = -4,5 IC95% -7,6; -1,5)]. Sexo, renda e escolaridade não foram associados ao consumo alimentar. Conclusão: Adultos mais jovens apresentaram maior consumo de ultraprocessados, indicando a necessidade de intervenções principalmente nessa faixa etária. A ausência de associação com demais características sociodemográficas pode ser por conta da influência de fatores contextuais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100447&lng=en&tlng=enConsumo de alimentosFatores socioeconômicosEstudos transversaisAnálise de regressão
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