Geração y e sociedade de controle: desdobramentos acerca do trabalho

O objetivo deste artigo foi investigar quais as consequências da nova configuração do controle para os processos organizacionais através da sua recomposição proposta pela chegada da Geração Y nas empresas. Para tanto, foi realizada a análise de conteúdo de entrevistas feitas com dez jovens. Percebeu...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Cláudia Maria Perrone, Selda Engelman, Ana Cristina Garcia Dias, Gênesis Marimar Rodrigues Sobrosa, Anelise Schaurich dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2014-04-01
Series:Revista de Ciências Humanas
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/27769
Description
Summary:O objetivo deste artigo foi investigar quais as consequências da nova configuração do controle para os processos organizacionais através da sua recomposição proposta pela chegada da Geração Y nas empresas. Para tanto, foi realizada a análise de conteúdo de entrevistas feitas com dez jovens. Percebeu-se que há uma grande diferença entre a internalização do controle e a internalização da flexibilidade. A necessidade de estabilidade é entendida como um problema privado, em resposta a flexibilidade da empresa. O trabalho é visto não somente como obrigação moral ou econômica, mas como parte da vida que implica reconhecimento afetivo e satisfação. Tal perspectiva é o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de resistência e enfrentamento contra os mecanismos de controle e a colonização dos afetos postos pelo mundo organizacional.
ISSN:0101-9589
2178-4582