Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil

RESUMO: Objetivo: Estimar as tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais da região Centro-Oeste e no Distrito Federal. Método: Estudo transversal com população entre 20 e 59 anos, utilizando dados de inquéritos telefônicos de base...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lúcia Stela Pessanha Lopes de Souza, Gisela Soares Brunken, Neuber José Segri, Deborah Carvalho Malta
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Series:Revista Brasileira de Epidemiologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000200299&lng=en&tlng=en
id doaj-925ff4f4d7a94b989565c409b8faf19f
record_format Article
spelling doaj-925ff4f4d7a94b989565c409b8faf19f2020-11-25T00:09:57ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaRevista Brasileira de Epidemiologia1980-549720229930910.1590/1980-5497201700020010S1415-790X2017000200299Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do BrasilLúcia Stela Pessanha Lopes de SouzaGisela Soares BrunkenNeuber José SegriDeborah Carvalho MaltaRESUMO: Objetivo: Estimar as tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais da região Centro-Oeste e no Distrito Federal. Método: Estudo transversal com população entre 20 e 59 anos, utilizando dados de inquéritos telefônicos de base populacional do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (VIGITEL), realizados entre os anos de 2008 e 2014. As estimativas foram feitas considerando o planejamento amostral complexo, utilizando-se regressão linear simples, gráficos de tendência e Boxplot. Resultados: As categorias “ruim” e “muito ruim” não tiveram alteração no período analisado. Observou-se aumento médio de 0,5 ponto percentual para as categorias “regular” e “bom”, e diminuição média de 1,0 ponto percentual na categoria “muito bom”. Na análise de tendência das médias do índice de massa corporal, verificou-se aumento progressivo em todas as cidades. Nas piores percepções de saúde, constatou-se valores mais elevados do índice de massa corporal em ambos os sexos. Observou-se a existência de pessoas obesas autoavaliando sua saúde de maneira positiva. Conclusão: A autoavaliação de saúde se manteve relativamente constante enquanto o índice de massa corporal seguiu tendência crescente entre 2008 e 2014 nas capitais do Centro-Oeste e no Distrito Federal. A autoavaliação de saúde dos indivíduos com índice de massa corporal elevado (> 30 kg/m2) parece não ter relação direta com seu peso. É importante analisar a associação dessas duas variáveis, controlando-as por morbidades, comportamentos de saúde (etilismo e tabagismo, atividade física e alimentação) e fatores sociodemográficos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000200299&lng=en&tlng=enSobrepesoObesidadeAutoavaliaçãoIndicadores básicos de saúdeEntrevista por telefone
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Lúcia Stela Pessanha Lopes de Souza
Gisela Soares Brunken
Neuber José Segri
Deborah Carvalho Malta
spellingShingle Lúcia Stela Pessanha Lopes de Souza
Gisela Soares Brunken
Neuber José Segri
Deborah Carvalho Malta
Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Epidemiologia
Sobrepeso
Obesidade
Autoavaliação
Indicadores básicos de saúde
Entrevista por telefone
author_facet Lúcia Stela Pessanha Lopes de Souza
Gisela Soares Brunken
Neuber José Segri
Deborah Carvalho Malta
author_sort Lúcia Stela Pessanha Lopes de Souza
title Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
title_short Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
title_full Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
title_fullStr Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
title_full_unstemmed Tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do Centro-Oeste do Brasil
title_sort tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais do centro-oeste do brasil
publisher Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
series Revista Brasileira de Epidemiologia
issn 1980-5497
description RESUMO: Objetivo: Estimar as tendências da autoavaliação de saúde em relação ao excesso de peso na população adulta residente nas capitais da região Centro-Oeste e no Distrito Federal. Método: Estudo transversal com população entre 20 e 59 anos, utilizando dados de inquéritos telefônicos de base populacional do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (VIGITEL), realizados entre os anos de 2008 e 2014. As estimativas foram feitas considerando o planejamento amostral complexo, utilizando-se regressão linear simples, gráficos de tendência e Boxplot. Resultados: As categorias “ruim” e “muito ruim” não tiveram alteração no período analisado. Observou-se aumento médio de 0,5 ponto percentual para as categorias “regular” e “bom”, e diminuição média de 1,0 ponto percentual na categoria “muito bom”. Na análise de tendência das médias do índice de massa corporal, verificou-se aumento progressivo em todas as cidades. Nas piores percepções de saúde, constatou-se valores mais elevados do índice de massa corporal em ambos os sexos. Observou-se a existência de pessoas obesas autoavaliando sua saúde de maneira positiva. Conclusão: A autoavaliação de saúde se manteve relativamente constante enquanto o índice de massa corporal seguiu tendência crescente entre 2008 e 2014 nas capitais do Centro-Oeste e no Distrito Federal. A autoavaliação de saúde dos indivíduos com índice de massa corporal elevado (> 30 kg/m2) parece não ter relação direta com seu peso. É importante analisar a associação dessas duas variáveis, controlando-as por morbidades, comportamentos de saúde (etilismo e tabagismo, atividade física e alimentação) e fatores sociodemográficos.
topic Sobrepeso
Obesidade
Autoavaliação
Indicadores básicos de saúde
Entrevista por telefone
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000200299&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT luciastelapessanhalopesdesouza tendenciasdaautoavaliacaodesaudeemrelacaoaoexcessodepesonapopulacaoadultaresidentenascapitaisdocentrooestedobrasil
AT giselasoaresbrunken tendenciasdaautoavaliacaodesaudeemrelacaoaoexcessodepesonapopulacaoadultaresidentenascapitaisdocentrooestedobrasil
AT neuberjosesegri tendenciasdaautoavaliacaodesaudeemrelacaoaoexcessodepesonapopulacaoadultaresidentenascapitaisdocentrooestedobrasil
AT deborahcarvalhomalta tendenciasdaautoavaliacaodesaudeemrelacaoaoexcessodepesonapopulacaoadultaresidentenascapitaisdocentrooestedobrasil
_version_ 1725409869544030208