Quadrinhos na fronteira do real: representações e narrativas líquidas
Resumo: A dupla natureza — comunicacional e artística — da linguagem dos quadrinhos dificulta a precisa delimitação de “gêneros”, categoria que funciona como elemento articulador, por exemplo, na Literatura. Partindo da premissa de que existem o “ficcional” e o “não ficcional” na narrativa sequenci...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Universidade Estadual da Paraíba
2020-11-01
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Series: | Sociopoética |
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Online Access: | http://novo.revista.uepb.edu.br/SOCIOPOETICA/article/view/258 |
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doaj-921fcffcb1134d27a20e781d2535632a2021-02-22T14:18:42ZporUniversidade Estadual da ParaíbaSociopoética1980-78562020-11-01122Quadrinhos na fronteira do real: representações e narrativas líquidasMarciel Aparecido Consani0Adriano Augusto Vieira Leonel 1Natália Rosa Muniz Sierpinski2Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São Paulo Resumo: A dupla natureza — comunicacional e artística — da linguagem dos quadrinhos dificulta a precisa delimitação de “gêneros”, categoria que funciona como elemento articulador, por exemplo, na Literatura. Partindo da premissa de que existem o “ficcional” e o “não ficcional” na narrativa sequencial, cabe construir um painel dentro do qual as diversas categorizações possíveis evidenciem não os limites da linguagem, mas a multiplicidade de combinações que nela se manifestam. Neste artigo, analisaremos exemplos de narrativas sequenciais que nos permitem questionar as convenções estabelecidas sobre o que é ou não “real”. Apoiados nos autores Bauman, Lefebvre e Morin e nas referências clássicas de Eisner e McCloud, buscaremos contextualizar as construções culturais denominadas Representação, Liquidez e Complexidade como se apresentam nos quadrinhos. Esperamos contribuir, ao final, para uma maior compreensão da sintaxe “quadrinística”, avançando nos estudos teóricos que transitam entre a estética e a semântica das narrativas gráficas. Abstract: The dual nature, communicative and artistic, of comics language makes it difficult to precisely define the category “genre” that serves as an element of articulation, for example, in literature. Based on the premise that "fictional" and "non-fictional" exist in the sequential narrative, it is appropriate to build a panel within which the various possible categorizations show, not the limits of language, but the multiplicity of combinations that appear in it. Here, we will examine examples of sequential narratives that allow us to question conventions about what is — or not — "real". Based on Bauman, Lefebvre and Morin and the classic references of Eisner and McCloud, we try to contextualize cultural constructions as Representation, Liquidity and Complexity that are presented in comics. Finally, we hope to contribute to a better understanding of comics’ syntax by advancing theoretical studies that move between the aesthetics and semantics of graphic narratives. Resumen: La naturaleza doble, comunicativa y artística, del lenguaje del cómic dificulta la delimitación precisa de la categoría “género”, elemento de articulación, por ejemplo, en la literatura. Basándonos en la premisa de que hay lo "ficticio" y "no ficticio" en la narrativa secuencial, es apropiado construir un panorama en el cual las diversas categorizaciones posibles muestren no los límites del lenguaje, sino la multiplicidad de combinaciones que se manifiestan en ella. Vamos a analizar ejemplos de estas narrativas cuestionando las convenciones establecidas sobre lo que es o no es "real". A partir de los autores Bauman, Lefebvre y Morin y de las referencias clásicas a Eisner y McCloud, intentamos contextualizar las construcciones culturales “Representación”, “Liquidez” y “Complejidad” tal como se presentan en los cómics. Al final, buscamos una mejor comprensión de la sintaxis de los comics aportando una contribución a los estudios teóricos que se mueven entre la estética y la semántica de las narrativas gráficas. http://novo.revista.uepb.edu.br/SOCIOPOETICA/article/view/258gêneros narrativosrepresentaçãocomplexidade |
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Abstract: The dual nature, communicative and artistic, of comics language makes it difficult to precisely define the category “genre” that serves as an element of articulation, for example, in literature. Based on the premise that "fictional" and "non-fictional" exist in the sequential narrative, it is appropriate to build a panel within which the various possible categorizations show, not the limits of language, but the multiplicity of combinations that appear in it. Here, we will examine examples of sequential narratives that allow us to question conventions about what is — or not — "real". Based on Bauman, Lefebvre and Morin and the classic references of Eisner and McCloud, we try to contextualize cultural constructions as Representation, Liquidity and Complexity that are presented in comics. Finally, we hope to contribute to a better understanding of comics’ syntax by advancing theoretical studies that move between the aesthetics and semantics of graphic narratives.
Resumen: La naturaleza doble, comunicativa y artística, del lenguaje del cómic dificulta la delimitación precisa de la categoría “género”, elemento de articulación, por ejemplo, en la literatura. Basándonos en la premisa de que hay lo "ficticio" y "no ficticio" en la narrativa secuencial, es apropiado construir un panorama en el cual las diversas categorizaciones posibles muestren no los límites del lenguaje, sino la multiplicidad de combinaciones que se manifiestan en ella. Vamos a analizar ejemplos de estas narrativas cuestionando las convenciones establecidas sobre lo que es o no es "real". A partir de los autores Bauman, Lefebvre y Morin y de las referencias clásicas a Eisner y McCloud, intentamos contextualizar las construcciones culturales “Representación”, “Liquidez” y “Complejidad” tal como se presentan en los cómics. Al final, buscamos una mejor comprensión de la sintaxis de los comics aportando una contribución a los estudios teóricos que se mueven entre la estética y la semántica de las narrativas gráficas.
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