Territorialidade e ecótonos urbanos: limites em tensionamento
A originalidade deste trabalho consiste na busca pela compreensão das inquietudes das relações urbanas que caracterizam os “ecótonos urbanos”, a partir de revisão bibliográfica da expressão territorial que marca e distingue os ecossistemas. A expressão “ecótono” é discutida e recontextualizada sob...
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Universidade de São Paulo (USP)
2020-12-01
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Series: | Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP |
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doaj-911d5fd29694478fa13f6becefabe9b42021-02-13T03:58:25ZengUniversidade de São Paulo (USP)Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP1518-95542317-27622020-12-012751Territorialidade e ecótonos urbanos: limites em tensionamentoJames Shoiti Miyamoto0Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo A originalidade deste trabalho consiste na busca pela compreensão das inquietudes das relações urbanas que caracterizam os “ecótonos urbanos”, a partir de revisão bibliográfica da expressão territorial que marca e distingue os ecossistemas. A expressão “ecótono” é discutida e recontextualizada sob o prisma urbano, por meio de um enfoque transdisciplinar. Na sequência, são apresentadas situações particulares, associadas a proposições de classificações atinentes ao termo, no âmbito das cidades. O mesmo radical grego “oîkos” (eco), presente em “ecologia” e que denota o ambiente íntimo − a casa −, surge em ecótono, acrescido do grego tonos (ou do latim tonus), que indica tensionamento. Assim, ecótono, originariamente uma expressão coloquialmente encontrada na biologia, referencia-se às zonas de transição entre biocenoses. É a região onde biomas fronteiriços, com estruturas e características diferentes, encontram-se e tensionam-se. Em ambiente urbano, a definição merece uma aproximação mais específica que convida à reflexão da presença marcantemente antrópica. Implica em reconhecer convivências que, muitas vezes, levam a rusgas e embates sociais de cunho político, cultural, afetivo, econômico etc. A multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade associadas ao tema demandam certo trânsito entre as ciências naturais e as ciências sociais, em suas diversas manifestações e aproximações. https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/165420TerritorializaçãoDesterritorializaçãoReterritorializaçãoTensionamentoEcótono |
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A originalidade deste trabalho consiste na busca pela compreensão das inquietudes das relações urbanas que caracterizam os “ecótonos urbanos”, a partir de revisão bibliográfica da expressão territorial que marca e distingue os ecossistemas. A expressão “ecótono” é discutida e recontextualizada sob o prisma urbano, por meio de um enfoque transdisciplinar. Na sequência, são apresentadas situações particulares, associadas a proposições de classificações atinentes ao termo, no âmbito das cidades. O mesmo radical grego “oîkos” (eco), presente em “ecologia” e que denota o ambiente íntimo − a casa −, surge em ecótono, acrescido do grego tonos (ou do latim tonus), que indica tensionamento. Assim, ecótono, originariamente uma expressão coloquialmente encontrada na biologia, referencia-se às zonas de transição entre biocenoses. É a região onde biomas fronteiriços, com estruturas e características diferentes, encontram-se e tensionam-se. Em ambiente urbano, a definição merece uma aproximação mais específica que convida à reflexão da presença marcantemente antrópica. Implica em reconhecer convivências que, muitas vezes, levam a rusgas e embates sociais de cunho político, cultural, afetivo, econômico etc. A multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade associadas ao tema demandam certo trânsito entre as ciências naturais e as ciências sociais, em suas diversas manifestações e aproximações.
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