Joaquim Manoel de Macedo e a noção de liberdade

<p>Exame do romance A luneta mágica, de Joaquim Manoel de Macedo, visto até agora como sátira de costumes. Comparação com O moço louro e As vítimas algozes, do mesmo autor. O moço louro foi relegado, no séc. XX, como romance trivializado e As vítimas algozes como confundindo vontade abolicioni...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Suzi Frankl Sperber
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 2003-03-01
Series:Scripta
Subjects:
Online Access:http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12499
Description
Summary:<p>Exame do romance A luneta mágica, de Joaquim Manoel de Macedo, visto até agora como sátira de costumes. Comparação com O moço louro e As vítimas algozes, do mesmo autor. O moço louro foi relegado, no séc. XX, como romance trivializado e As vítimas algozes como confundindo vontade abolicionista e preconceito racial. A tematização da culpa pareceu a Brito Broca como o eixo de A luneta mágica. O tema maior, contudo, é a liberdade, entendida como maioridade. Esta consiste na autonomia do ser e agir segundo o próprio entendimento. Macedo põe em questão a integridade e mesmo a identidade do cidadão. As brincadeiras de algumas tramas e o seu caráter alegórico talvez tenham comprometido a percepção desta modernidade temática na obra de Macedo.</p><p> </p>
ISSN:1516-4039
2358-3428