ESTUDO SOBRE A MUDANÇA DOS NE EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP
A importância de se analisar o comportamento dos NE (níveis estáticos) dos poços situados na área urbana da cidade de São José do Rio Preto, onde 70% do abastecimento público da cidade é garantido pela água subterrânea, advém da necessidade de se gerenciar o manancial subterrâneo, tendo em vista a s...
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Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2004-09-01
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doaj-8fb4877869924900a94bcf0d8442f6b82020-11-24T21:29:52ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842004-09-010114267ESTUDO SOBRE A MUDANÇA DOS NE EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SPJefferson N. de OliveiraEdson WendlandA importância de se analisar o comportamento dos NE (níveis estáticos) dos poços situados na área urbana da cidade de São José do Rio Preto, onde 70% do abastecimento público da cidade é garantido pela água subterrânea, advém da necessidade de se gerenciar o manancial subterrâneo, tendo em vista a superexplotação existente na região e o rebaixamento do NE do Sistema Aqüífero Bauru. Foram comparados os dados de NE de 40 poços, onde se verificou um decaimento da ordem de 10 metros nos NE, o que para uma área de aproximadamente 2 km2, localizada na região central, tal redução pressupõe uma retirada de 90 milhões de m3 de água em um período aproximado de 20 anos. Esse volume corresponde a uma deficiência hídrica no sistema, que não tem sido reposta. Adotando uma taxa de recarga máxima, para a região, de 468 mm/ano (36% da precipitação total anual), sem contribuições de fluxo lateral, o aqüífero necessitaria de aproximadamente 100 anos para retornar a sua situação original. Essa análise evidencia a séria deficiência hídrica do sistema e a necessidade de medidas reguladoras emergenciais para a região.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23470nível estáticoAqüífero BauruSão José do Rio Preto. |
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A importância de se analisar o comportamento dos NE (níveis estáticos) dos poços
situados na área urbana da cidade de São José do Rio Preto, onde 70% do abastecimento público da
cidade é garantido pela água subterrânea, advém da necessidade de se gerenciar o manancial
subterrâneo, tendo em vista a superexplotação existente na região e o rebaixamento do NE do
Sistema Aqüífero Bauru. Foram comparados os dados de NE de 40 poços, onde se verificou um
decaimento da ordem de 10 metros nos NE, o que para uma área de aproximadamente 2 km2,
localizada na região central, tal redução pressupõe uma retirada de 90 milhões de m3 de água em
um período aproximado de 20 anos. Esse volume corresponde a uma deficiência hídrica no sistema,
que não tem sido reposta. Adotando uma taxa de recarga máxima, para a região, de 468 mm/ano
(36% da precipitação total anual), sem contribuições de fluxo lateral, o aqüífero necessitaria de
aproximadamente 100 anos para retornar a sua situação original. Essa análise evidencia a séria
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