GRAFITAGEM REBELDE: traços de uma análise cartográfica no Recife Antigo
Esse artigo se propõe a discutir a produção visual de grafiteiros no Recife Antigo, bairro histórico da capital pernambucana, com o intuito de identificar como o grafite dialoga com questões de pertencimento territorial, legitimidade e identidade. Tem-se, como pano de fundo, a contenda do poder públ...
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Format: | Article |
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Published: |
Fundação Joaquim Nabuco (Joaquim Nabuco Foundation)
2018-08-01
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Series: | Ciência & Trópico |
Online Access: | https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/1745 |
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doaj-8fa6cbba815346209ccd43b41d6317ca2020-11-25T01:36:26ZporFundação Joaquim Nabuco (Joaquim Nabuco Foundation)Ciência & Trópico0304-26852526-93722018-08-0142210.33148/CeTROPICO2526-9372.2018v42n2(1745)115-146p1566GRAFITAGEM REBELDE: traços de uma análise cartográfica no Recife AntigoHERRISSON FABIO OLIVEIRA DUTRA0Sergio Carvalho Benício de Mello1Ana Carmen Palhares2FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOUniversidade Federal de PernambucoUniversidades do Minho e de Aveiro Fundação Joaquim NabucoEsse artigo se propõe a discutir a produção visual de grafiteiros no Recife Antigo, bairro histórico da capital pernambucana, com o intuito de identificar como o grafite dialoga com questões de pertencimento territorial, legitimidade e identidade. Tem-se, como pano de fundo, a contenda do poder público entre a promoção do bem estar social e o atendimento dos interesses do capital no planejamento urbano das cidades. Para isso, foram apresentadas proposições sobre o direito à cidade contempladas por David Harvey, Henri Lefebvre, Jean Lojkine entre outros. Como método, a pesquisa se inspirou nas diretrizes do método cartográfico rizomático descrito pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Felix Guattari. De 47 grafites identificados, 11 foram selecionados e organizados em 4 mapas que contemplam a estética da grafitagem, o anticapitalismo, a insustentabilidade da exploração de recursos naturais e a exploração sexual de menores. Ao término, abre-se a possibilidade para novos e inesgotáveis entendimentos dos mapas apresentados, numa compreensão de que, a cada novo olhar, a arte da grafitagem evoca diferentes questões nas lutas de classe de base urbana.https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/1745 |
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Esse artigo se propõe a discutir a produção visual de grafiteiros no Recife Antigo, bairro histórico da capital pernambucana, com o intuito de identificar como o grafite dialoga com questões de pertencimento territorial, legitimidade e identidade. Tem-se, como pano de fundo, a contenda do poder público entre a promoção do bem estar social e o atendimento dos interesses do capital no planejamento urbano das cidades. Para isso, foram apresentadas proposições sobre o direito à cidade contempladas por David Harvey, Henri Lefebvre, Jean Lojkine entre outros. Como método, a pesquisa se inspirou nas diretrizes do método cartográfico rizomático descrito pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Felix Guattari. De 47 grafites identificados, 11 foram selecionados e organizados em 4 mapas que contemplam a estética da grafitagem, o anticapitalismo, a insustentabilidade da exploração de recursos naturais e a exploração sexual de menores. Ao término, abre-se a possibilidade para novos e inesgotáveis entendimentos dos mapas apresentados, numa compreensão de que, a cada novo olhar, a arte da grafitagem evoca diferentes questões nas lutas de classe de base urbana. |
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