Summary: | Este artigo explora a variedade de maneiras como a loucura é apresentada em Quincas Borba, de Machado de Assis. A estrutura da narrativa e até mesmo os personagens que não são literalmente representadas como loucos, contêm em si características frequentemente associadas à loucura, como a fragmentação, dualismo, confusão e euforia. Essas mesmas características funcionam como uma ferramenta para levantar questões ligadas à estrutura social brasileira, bem como os valores da burguesia em ascensão. Este artigo também traz à tona uma nova perspectiva sobre as possíveis interligações entre os personagens Sofia, Rubião e o cão e como a loucura é usado como retórica literária para ligá-los.
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