Summary: | Considerando as diferentes formas de avaliar usadas na educação (Bachman, 1990, Alvarez-Méndez, 2002), este artigo examina, primeiramente, o arcabouço teórico que tradicionalmente tem servido de apoio para a avaliação nas escolas. Em seguida, outras formas mais inclusivas de avaliar são discutidas, com base no conceito de que a linguagem é a ferramenta para manter ou transformar o status quo. Dessa forma, este artigo busca demonstrar que a avaliação de aprendizagem pode ser mais inclusiva se três conceitos essenciais forem levados em conta: (1) que a avaliação é indissociável do processo de ensino/aprendizagem, (2) que a negociação é elemento chave para a organização das funções psicológicas superiores (Vygotsky, 1934); (3) que a linguagem é zona de conflito para o questionamento da ideologia e a reconstrução do conhecimento (Schneuwly, 1992).
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