Percepções de crianças e adolescentes com e sem doença crônica de pele sobre saúde e envelhecimento

O universo infantil nos últimos anos vem ganhando visibilidade em diferentes campos. O crescente interesse de pesquisadores em conhecer as percepções das crianças acerca de diversos temas as tem destacado em suas pesquisas. O objetivo deste estudo foi investigar as percepções de crianças, sem e com...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda Moehlecke, Prisla Ücker Calvetti, Magda Blessmann Weber
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 2018-10-01
Series:Estudos e Pesquisas em Psicologia
Subjects:
Online Access:https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/37694
Description
Summary:O universo infantil nos últimos anos vem ganhando visibilidade em diferentes campos. O crescente interesse de pesquisadores em conhecer as percepções das crianças acerca de diversos temas as tem destacado em suas pesquisas. O objetivo deste estudo foi investigar as percepções de crianças, sem e com doença crônica de pele, sobre saúde e envelhecimento. Trata-se de estudo qualitativo. Os participantes foram sete crianças sem doença crônica de pele e sete crianças com doença crônica de pele, onde o primeiro grupo possui vínculo com uma entidade comunitária do município de Gravataí e o outro com um ambulatório de saúde pública na cidade de Porto Alegre. Para a coleta de dados foi utilizado roteiro de entrevista semiestruturada. Para análise de conteúdo, foi utilizada a Análise de Bardin e a perspectiva do modelo biopsicossocial. As narrativas das crianças foram classificadas em três categorias a partir da avaliação de três juízes: Envelhecimento e Processo Saúde-doença, Prevenção e Envelhecimento, Relação entre Gerações. Destaca-se que as percepções dos grupos investigados apresentam semelhanças em relação ao envelhecimento, que representa a passagem do tempo. Sobre saúde, os grupos apresentam diferenças a partir de suas próprias experiências. Faz-se necessário o investimento em intervenções que promovam ações intergeracionais para promover a convivência saudável e a solidariedade entre as diferentes gerações.
ISSN:1808-4281