Nós também temos voz: dinâmicas e movimentos em análise. Doi: 10.5212/OlharProfr.v.14i1.0005

Este artigo baseia-se no trabalho de campo desenvolvido durante pesquisa realizada numa escola pública na cidade de Lisboa. Utilizamos o cinema como meio para reflexão sobre a violência, cidadania e juventude. Nossa intenção foi tentar perceber, através de alguns filmes, por um lado o movi- mento...

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Bibliographic Details
Main Author: Raquel Pacheco
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Ponta Grossa 2012-04-01
Series:Olhar de Professor
Subjects:
Online Access:https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/3486
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spelling doaj-8dc4fb9c60ea4bb1ad988416c35a8e5a2021-08-02T16:52:36ZengUniversidade Estadual de Ponta GrossaOlhar de Professor1518-56481984-01872012-04-01141Nós também temos voz: dinâmicas e movimentos em análise. Doi: 10.5212/OlharProfr.v.14i1.0005Raquel PachecoEste artigo baseia-se no trabalho de campo desenvolvido durante pesquisa realizada numa escola pública na cidade de Lisboa. Utilizamos o cinema como meio para reflexão sobre a violência, cidadania e juventude. Nossa intenção foi tentar perceber, através de alguns filmes, por um lado o movi- mento que ocorre quando o cinema de ficção aborda a temática da realidade de crianças e jovens pobres e excluídos, trazendo a vida destes jovens para as telas; por outro lado, a visão que os jovens têm destes filmes, utilizando o cinema como meio para que eles pudessem se sentir estimulados para externalizar o que pensam, sentem e veem. Para entendermos o olhar dos jovens, desenvolvemos uma pesquisa etnográfica, durante seis meses, e utilizamos como “campo” uma escola secundária situada dentro da zona urbana de Lisboa. O objetivo dessa investigação foi perceber como os jovens se veem e pensam ser vistos pela sociedade (o que inclui o cinema, as mídias etc.) da qual fazem parte. Foi utilizado como ferramenta de registro de pesquisa, por parte da autora, um “diário de bordo” retratando o dia a dia na escola. A filosofia deste trabalho de campo baseia-se na pedagogia dialética de Paulo Freire. É através do diálogo problematizante desenvolvido principalmente após a exibição de filmes, nas aulas e nos encontros, de uma maneira geral, que estimulamos o questionamento e a problematização, e a partir de questões, opiniões e ideias realizamos um vídeo. Através da educação para, com e sobre as mídias, utilizamos conceitos de comunicação, educação e participação, trabalhando temáticas relacionadas ao dia a dia destes jovens. O produto final deste projeto foi um documentário em que os alunos foram os protagonistas em todas as etapas de realização: da pré-produção à finalização. https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/3486Mídia educação. Jovens. Pesquisa etnográfica.
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1984-0187
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