A utopia da cidade: Londrina em O trovador, de Rodrigo Garcia Lopes
Assim como historiadores recorrem a diferentes ramos do conhecimento para abordar o passado, inclusive a crítica literária (KRAMER, 1992), o caminho inverso também ocorre: o entrelaçamento da literatura, por exemplo, com a história, a sociologia, a geografia, a psicologia, havendo a problematização...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2018-12-01
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doaj-8dbb0e0d2256490e965700bbc0e6ceec2021-02-03T08:08:21ZporPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisScripta1516-40392358-34282018-12-01224610.5752/P.2358-3428.2018v22n46p37-48A utopia da cidade: Londrina em O trovador, de Rodrigo Garcia LopesMarilu Martens Oliveira0Antonio Roberto Esteves1Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPRUniversidade Estadual Júlio de Mesquita Filho. Assim como historiadores recorrem a diferentes ramos do conhecimento para abordar o passado, inclusive a crítica literária (KRAMER, 1992), o caminho inverso também ocorre: o entrelaçamento da literatura, por exemplo, com a história, a sociologia, a geografia, a psicologia, havendo a problematização entre o fictício e o real. Este artigo está centrado no romance O trovador, de extração histórica, escrito por Rodrigo Garcia Lopes (2014), que trata da colonização do norte do Paraná, com destaque para a cidade de Londrina. Partindo da problemática de como tornar palatável um livro de 403 páginas, que foca fatos históricos, objetiva-se verificar, por meio de pesquisa bibliográfica, além da relevância do espaço, na cidade e na obra, também outras questões pertinentes à construção da narrativa. Destacam-se, portanto, o diálogo intertextual com diferentes obras e o conceito de biblioteca, na linha do pensamento de Samoyault (2008); sua caracterização como novo romance histórico; a estratégia usada para atrair o leitor, tornando-o um investigador a descobrir pistas (história de detetives), inclusive procurando distinguir o que é realidade histórica e o que é ficção; a postura da companhia inglesa, dita colonizadora, frente à abertura de cidades-jardins. Palavras-chave: O trovador. Rodrigo Garcia Lopes. Cidade. Espaço. Romance histórico. http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/17358Literatura brasileiraTeoria da Literatura |
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Assim como historiadores recorrem a diferentes ramos do conhecimento para abordar o passado, inclusive a crítica literária (KRAMER, 1992), o caminho inverso também ocorre: o entrelaçamento da literatura, por exemplo, com a história, a sociologia, a geografia, a psicologia, havendo a problematização entre o fictício e o real. Este artigo está centrado no romance O trovador, de extração histórica, escrito por Rodrigo Garcia Lopes (2014), que trata da colonização do norte do Paraná, com destaque para a cidade de Londrina. Partindo da problemática de como tornar palatável um livro de 403 páginas, que foca fatos históricos, objetiva-se verificar, por meio de pesquisa bibliográfica, além da relevância do espaço, na cidade e na obra, também outras questões pertinentes à construção da narrativa. Destacam-se, portanto, o diálogo intertextual com diferentes obras e o conceito de biblioteca, na linha do pensamento de Samoyault (2008); sua caracterização como novo romance histórico; a estratégia usada para atrair o leitor, tornando-o um investigador a descobrir pistas (história de detetives), inclusive procurando distinguir o que é realidade histórica e o que é ficção; a postura da companhia inglesa, dita colonizadora, frente à abertura de cidades-jardins.
Palavras-chave: O trovador. Rodrigo Garcia Lopes. Cidade. Espaço. Romance histórico.
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