Acompanhar é uma barra: considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico

Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva ps...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Thais da Cruz Carneiro Ribeiro
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Federal de Psicologia
Series:Psicologia: Ciência e Profissão
Subjects:
Online Access:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000200010&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva psicanalítica. O acompanhamento também exige o manejo de algumas questões técnicas, como a composição e funcionamento da equipe, horários e relacionamento com os demais profissionais envolvidos, bem como com a família. Os objetivos dessa modalidade de tratamento centram-se na potencialização das possibilidades discursivas e criativas e na reconstrução dos vínculos sociais desses sujeitos. Isto se faz à medida que o acompanhante sustenta seu trabalho em acordos verbais, contratos terapêuticos e atividades em que comparece como mediador entre esses sujeitos e a realidade socialmente construída.
ISSN:1414-9893