O impacto da segregação ocupacional por gênero e raça na desigualdade de renda no Brasil em três décadas (1986-2015)
O artigo tem como objetivo principal analisar a segregação ocupacional por gênero e raça e seu impacto no diferencial de renda no Brasil entre 1986 e 2015. Para isso, replicamos cinco índices multigrupos desenvolvidos por Del Río e Alonso-Villar (2015) que abarcam medidas globais e locais e permite...
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2020-07-01
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doaj-8d7e54edd777443c801d32fd63fbe09f2021-02-16T16:04:03ZengAsociación Latinoamericana de PoblaciónRevista Latinoamericana de Población2175-85812393-64012020-07-01142710.31406/relap2020.v14.i12.n27.2O impacto da segregação ocupacional por gênero e raça na desigualdade de renda no Brasil em três décadas (1986-2015)Leonardo Souza SilveiraNatália Siqueira Leão O artigo tem como objetivo principal analisar a segregação ocupacional por gênero e raça e seu impacto no diferencial de renda no Brasil entre 1986 e 2015. Para isso, replicamos cinco índices multigrupos desenvolvidos por Del Río e Alonso-Villar (2015) que abarcam medidas globais e locais e permitem a decomposição da desigualdade salarial. Por meio da análise da segregação ao longo do tempo, observamos que processos econômicos, sociais e políticos nesses 29 anos levam a uma estrutura ocupacional e um mercado de trabalho mais igualitário no Brasil. Além disso, também realizamos análises para trabalhadores com ensino superior completo e para as regiões Sul e Sudeste. Os resultados apontam uma queda na segregação ocupacional, principalmente por gênero, apesar das heterogeneidades encontradas por escolaridade e na definição salarial (discriminação). http://revistarelap.org/index.php/relap/article/view/245Segregação ocupacionalGêneroRaçaMercado de trabalhoBrasilÍndices |
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O artigo tem como objetivo principal analisar a segregação ocupacional por gênero e raça e seu impacto no diferencial de renda no Brasil entre 1986 e 2015. Para isso, replicamos cinco índices multigrupos desenvolvidos por Del Río e Alonso-Villar (2015) que abarcam medidas globais e locais e permitem a decomposição da desigualdade salarial. Por meio da análise da segregação ao longo do tempo, observamos que processos econômicos, sociais e políticos nesses 29 anos levam a uma estrutura ocupacional e um mercado de trabalho mais igualitário no Brasil. Além disso, também realizamos análises para trabalhadores com ensino superior completo e para as regiões Sul e Sudeste. Os resultados apontam uma queda na segregação ocupacional, principalmente por gênero, apesar das heterogeneidades encontradas por escolaridade e na definição salarial (discriminação).
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