CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS DE FRATURAS E IDENTIFICAÇÃO DOS MAIS TRANSMISSIVOS EM AQUÍFERO CRISTALINO, EM SÃO PAULO (SP)
Os dados de fraturas obtidos pelas perfilagens geofísicas analisados em conjunto com dados de levantamento estrutural em afloramentos permitiram a caracterização dos grupos de fraturas, inclusive dos grupos subverticais, pouco amostrados em poços tubulares. O principal grupo de fraturas (grupo G1),...
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Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2019-01-01
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doaj-8cbcef091c0c462b9249b5ffc2f511b32020-11-24T22:26:10ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842019-01-010010.14295/ras.v0i0.2945417508CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS DE FRATURAS E IDENTIFICAÇÃO DOS MAIS TRANSMISSIVOS EM AQUÍFERO CRISTALINO, EM SÃO PAULO (SP)BRUNA FIUME0AMÉLIA JOÃO FERNANDESMARCOS BARBOSAREGINALDO ANTONIO BERTOLORICARDO HIRATAAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasOs dados de fraturas obtidos pelas perfilagens geofísicas analisados em conjunto com dados de levantamento estrutural em afloramentos permitiram a caracterização dos grupos de fraturas, inclusive dos grupos subverticais, pouco amostrados em poços tubulares. O principal grupo de fraturas (grupo G1), de baixo a médio ângulo de mergulho, é relacionado à foliação. De acordo com os resultados do flowmeter, as fraturas do G1 são as principais responsáveis pelo fluxo de água subterrânea. Os dados foram inconclusivos com relação à transmissividade das fraturas de mergulhos elevados, pois poucas foram atravessadas pelos poços. Porém, há indícios de que os grupos de direção NE e NW e mergulho subvertical também sejam transmissivos, principalmente, considerando a análise de fraturas nos afloramentos. Apesar de permitir a identificação das seções dos poços mais significativas para a entrada e a saída de água e o detalhamento dos grupos de fraturas, principalmente, daqueles com mergulho inferior a 60°, o estudo em aquíferos fraturados apresenta limitações quando considerado apenas através das perfilagens geofísicas. Sendo assim, considera-se que os dados de poços devem ser utilizados em conjunto com outros grupos de dados e em diferentes escalas, sendo fundamental a coleta de dados em afloramentos para que a caracterização da rede de fraturas contemple os demais parâmetros geométricos, como espaçamento, comprimento e conectividade, o último considerado tão importante quanto à abertura na determinação dos caminhos preferenciais de fluxo em aquíferos fraturados.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29454 |
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Os dados de fraturas obtidos pelas perfilagens geofísicas analisados em conjunto com dados de levantamento estrutural em afloramentos permitiram a caracterização dos grupos de fraturas, inclusive dos grupos subverticais, pouco amostrados em poços tubulares. O principal grupo de fraturas (grupo G1), de baixo a médio ângulo de mergulho, é relacionado à foliação. De acordo com os resultados do flowmeter, as fraturas do G1 são as principais responsáveis pelo fluxo de água subterrânea. Os dados foram inconclusivos com relação à transmissividade das fraturas de mergulhos elevados, pois poucas foram atravessadas pelos poços. Porém, há indícios de que os grupos de direção NE e NW e mergulho subvertical também sejam transmissivos, principalmente, considerando a análise de fraturas nos afloramentos. Apesar de permitir a identificação das seções dos poços mais significativas para a entrada e a saída de água e o detalhamento dos grupos de fraturas, principalmente, daqueles com mergulho inferior a 60°, o estudo em aquíferos fraturados apresenta limitações quando considerado apenas através das perfilagens geofísicas. Sendo assim, considera-se que os dados de poços devem ser utilizados em conjunto com outros grupos de dados e em diferentes escalas, sendo fundamental a coleta de dados em afloramentos para que a caracterização da rede de fraturas contemple os demais parâmetros geométricos, como espaçamento, comprimento e conectividade, o último considerado tão importante quanto à abertura na determinação dos caminhos preferenciais de fluxo em aquíferos fraturados. |
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