Summary: | O objetivo deste trabalho é comparar a evolução das relações de emprego entre os gerentes dos dois países: o Brasil e a França, mas mantendo em mente que existem diferenças econômicas, sociais, políticas e institucionais. Desejamos, mais precisamente, dirigir nossa pesquisa sobre as seguintes questões: De que maneira a função gerencial evolui, na França e no Brasil? Será que tendências/semelhanças no modo de gerenciar os gestores estariam se desenhando? A confrontação de nossos resultados de pesquisa evidencia as características comuns às relações de emprego entre os gerentes do Brasil e da França. Primeiramente, o gerente encontra-se em uma situação paradoxal e às vezes ambígua: ele deve gerir solicitações provindas de interlocutores diferentes no âmbito da organização e ele deve igualmente ter um papel de controlador e de treinador junto a seus colaboradores. Em segundo lugar, a pressão pelos resultados e os níveis de desempenho são tangíveis tanto nas empresas brasileiras como nas francesas com uma formalização crescente das expectativas da organização em termos objetivos, de competências e de comportamentos. Em terceiro lugar, essas situações de empregos reforçam o crescente estresse no trabalho nos gerentes brasileiros e franceses com conseqüências no equilíbrio da vida profissional - vida pessoal.
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