Conversion of consciousness as principle of morality = A conversão da consciência como princípio da moralidade

Kant mostra que uma teoria fundamental da normatividade e da moralidade não pode dar nem uma explanação nem uma prova da normatividade, mas apenas pode articular e explicitar sua origem. Ela pode fazer isso indicando o lugar ou o topos e a virada ou a trope de seu originar. Conforme Kant, o topos da...

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Bibliographic Details
Main Author: Utz, Konrad Christoph
Format: Article
Language:deu
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2016-01-01
Series:Veritas
Subjects:
Online Access:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/21114/15283
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spelling doaj-8b4ddc07fe21418b903f31495e2646a82021-03-08T23:06:46ZdeuEditora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Veritas1984-67462016-01-01613578602000484198Conversion of consciousness as principle of morality = A conversão da consciência como princípio da moralidadeUtz, Konrad ChristophKant mostra que uma teoria fundamental da normatividade e da moralidade não pode dar nem uma explanação nem uma prova da normatividade, mas apenas pode articular e explicitar sua origem. Ela pode fazer isso indicando o lugar ou o topos e a virada ou a trope de seu originar. Conforme Kant, o topos da normatividade é a vontade enquanto razão prática e sua trope é o uso geral desta razão que tipicamente é instrumental, no sentido da reflexão. A trope da origem da moralidade é a autonomia, i. e. , a virada da razão prática sobre si mesma, tornando-se pura neste ato. Nisso, a razão prática estabelece sua própria forma como lei para si mesma, na forma do imperativo categórico. Em consequência disso, a ética fundamental serve duas funções (quando for bem sucedida): formalmente, ela fornece evidência da originalidade e autenticidade da moralidade; materialmente, ela fornece um princípio criteriológico para o conteúdo da moralidade. O artigo argumenta que Kant estava certo em sua visão da fundamentação da ética, mas estava errado com relação à maneira como ele tentou cumprir as exigências estabelecidas. O topos da normatividade e, em consequência disso, da moralidade, não pode ser a razão, mas precisa ser a consciência ou, mais exatamente, o saber de se (atual); e sua trope fundamental não pode ser reflexão e, depois, autonomia, mas precisa ser o que pode ser descrito como conversão da consciência. Essa conversão pode ser identificada com o philein no sentido de Aristóteles. Este “amar amigável” tem quatro aspectos diferentes: desejo, cognição, benevolência e reconhecimento. Quando este philein for recíproco e estiver continuamente vivido, nasce a philia, a amizade (no sentido amplo de Aristóteles). Essa é descrita, consequentemente, como o topos da origem de normatividade e moralidadehttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/21114/15283filosofia alemãkant, immanuel - crítica e interpretaçãomoralidadenormatividadefilosofia
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