A refratariedade das aves ao "Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi" I. ausência de passagem para o sangue; duração da viabilidade e destruição dos parasitos na pele The refractory State of birds toward the "Trypanosoma (Schizotrypanum) Cruzi": I. Lack of transfer of parasites to the blood. Duration of viability and destruction of the parasites in the skin

Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: F. Nery-Guimarães
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde 1972-01-01
Series:Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761972000100004
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Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
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publisher Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
series Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
issn 0074-0276
1678-8060
publishDate 1972-01-01
description Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...<br>In experiments number one and two, four chickens and three pigeons were not infected when subjected to skin inoculations containing parasites doses of 9.9 X 10*5 and 3.8 X 10*6 both from culture plus blood borne forms. In experiment number 6 the refractory state was not broken when two other chickens received every other day 5 intraperitoneal injections of 2.8 X 10*6 to 6.1 X 10*6 parasites or 5 intraperitoneal injections daily of the parasites from a culture tube suspended in saline plus blood borne forms from 3 infected young mice. The refractory state was not broken also in two chickens from experiment number 7, where dexamethasone was associated to the intraperitoneal parasites doses of 8.1 X 10*6 and 3.5 X 10*7, respectively. This drug was administered either on the first day (0.4 mg/8 doses/10 days) or three days prior to the inoculation (0.4 mg/10 doses/12 days). In these 11 birds the refractory state was proven following blood inoculation to newborn albino mice (54 negative inoculations in 301 mice), 52 negative xenodiagnosis tests (175 larvae and adults from Triatoma infestans and Panstrongylus megistus). The inoculations and the xenodiagnosis were performed between 1 and 96 hours and on the 10th, 20th and 30th days after the bird were inoculated. Therefore, besides the refractory condition it was alsoshown that the parasites do not enter the peripheral blood. Table 1. In the experiments number3, 4 and 5, a total of 10 chickens were inoculated in the skin with 1.8 X 10*6 to 3.6 X 10*6 parasites and viable forms were found in the site. In these areas punctions were made every half-anhour and the harvested material inoculated into newborn mice. From 17 inoculations performed within 8½ hours, 12 were positive, including the last one; and from 12 performed between 9 and 90 hours (the first four still made every half-and-hour), all were negative. On the other hand, from 10 xenodiagnosis made in the sites of inoculation between hal-and-hour and 9 hours after inoculation, two were positive; and all xenodiagnosis performed between 9 and 90 hours were negative. When 10 xenodiagnosis were repeated in 4 new chickens (experiment number 8) between half-an-hour and 10 hours only 2 were positive (7 and 8 hours). Table 2 . The xenodiagnosis under the experimental conditions of this work, as a laboratory diagnostic test, was inferior to the newborn mice inoculation. Then viable parasites were still present in the inoculated areas at least 8½ hours after inoculation. However, the number of parasites decreased progressively in the inoculated areas, 2 hours after inoculation, showing at the same time clear morphological alterations as well as many dead forms. Under direct examination none was seen after 5½ hours of inoculation. The inoculation cause an inflammatory picture of chicken skin that envolves both the adipose tissue and muscles leading to abscesses formation. Phagocytosis which is chiefly produced by heterophil leucocytestakes place...
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AT fneryguimaraes refratariedadedasavesaotrypanosomaschizotrypanumcruziiausenciadepassagemparaosangueduracaodaviabilidadeedestruicaodosparasitosnapeletherefractorystateofbirdstowardthetrypanosomaschizotrypanumcruziilackoftransferofparasitestotheblooddurationofviabilityandd
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Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...<br>In experiments number one and two, four chickens and three pigeons were not infected when subjected to skin inoculations containing parasites doses of 9.9 X 10*5 and 3.8 X 10*6 both from culture plus blood borne forms. In experiment number 6 the refractory state was not broken when two other chickens received every other day 5 intraperitoneal injections of 2.8 X 10*6 to 6.1 X 10*6 parasites or 5 intraperitoneal injections daily of the parasites from a culture tube suspended in saline plus blood borne forms from 3 infected young mice. The refractory state was not broken also in two chickens from experiment number 7, where dexamethasone was associated to the intraperitoneal parasites doses of 8.1 X 10*6 and 3.5 X 10*7, respectively. This drug was administered either on the first day (0.4 mg/8 doses/10 days) or three days prior to the inoculation (0.4 mg/10 doses/12 days). In these 11 birds the refractory state was proven following blood inoculation to newborn albino mice (54 negative inoculations in 301 mice), 52 negative xenodiagnosis tests (175 larvae and adults from Triatoma infestans and Panstrongylus megistus). The inoculations and the xenodiagnosis were performed between 1 and 96 hours and on the 10th, 20th and 30th days after the bird were inoculated. Therefore, besides the refractory condition it was alsoshown that the parasites do not enter the peripheral blood. Table 1. In the experiments number3, 4 and 5, a total of 10 chickens were inoculated in the skin with 1.8 X 10*6 to 3.6 X 10*6 parasites and viable forms were found in the site. In these areas punctions were made every half-anhour and the harvested material inoculated into newborn mice. From 17 inoculations performed within 8½ hours, 12 were positive, including the last one; and from 12 performed between 9 and 90 hours (the first four still made every half-and-hour), all were negative. On the other hand, from 10 xenodiagnosis made in the sites of inoculation between hal-and-hour and 9 hours after inoculation, two were positive; and all xenodiagnosis performed between 9 and 90 hours were negative. When 10 xenodiagnosis were repeated in 4 new chickens (experiment number 8) between half-an-hour and 10 hours only 2 were positive (7 and 8 hours). Table 2 . The xenodiagnosis under the experimental conditions of this work, as a laboratory diagnostic test, was inferior to the newborn mice inoculation. Then viable parasites were still present in the inoculated areas at least 8½ hours after inoculation. However, the number of parasites decreased progressively in the inoculated areas, 2 hours after inoculation, showing at the same time clear morphological alterations as well as many dead forms. Under direct examination none was seen after 5½ hours of inoculation. The inoculation cause an inflammatory picture of chicken skin that envolves both the adipose tissue and muscles leading to abscesses formation. Phagocytosis which is chiefly produced by heterophil leucocytestakes place...http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761972000100004