Summary: | O artigo discute a poética de Ángel González e se centra no volume Tratado de Urbanismo (1967). O debate dessa obra, representativa na esfera das reflexões do poeta sobre o homem e seu entorno, pretende materializar sua profunda indagação sobre a realidade espanhola circundante.
Esperamos que o estudo do núcleo de Tratado de urbanismo demonstre como o autor nos apresenta uma crônica dos “anos triunfais” franquistas, além de lanzar no panorama literario de la época um debate inusitado entre o sujeito poético e sua experiência no mundo, no qual, seus versos adquirem a amplitude de uma “narrativa poética” que nos desvela o lado mais sombrio do suposto triunfalismo em que o “áspero mundo” da ditadura franquista se mostra em extensão e amplitude em seus detalhes mais sórdidos.
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