Summary: | Resumo: Este artigo discute a problemática do sujeito no âmbito do movimento pós-estruturalista, sobretudo na epistemologia lacaniana, e seu rompimento com a visão tradicional do sujeito na modernidade, refletindo sobre sua influência nas teorias organizacionais. O sujeito moderno é o sujeito do cogito cartesiano, pleno e autoconsciente. Os apontamentos de Nietzsche e, sobretudo, de Lacan desconstroem os traços essencialistas do sujeito cartesiano para pôr em seu lugar um sujeito que se constitui na e pela linguagem. Essa qualidade ontológica do ser não permite seu fechamento em uma identidade fixa. Em Lacan, o sujeito é sempre falta-a-ser, que se move de identificação em identificação, em uma contingência necessária e estruturante.
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