Summary: | A projeção como jornalista e poeta possibilitou ao imortal da Academia Brasileira de Letras, Mauro Mota (1911-1984), um testemunho sobre a misoginia e o sexismo hostil da intelectualidade recifense, além de como se davam as relações de gênero no Recife, sobretudo, entre os anos 1940 e 1980, período de nossa análise. O artigo aborda essas representações a partir das poesias do escritor e seus trabalhos enquanto intelectual. Mauro Mota é uma referência do jornalismo pernambucano, tendo atuado no Diario de Pernambuco e com passagens em instituições como o Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano.
Palavras-chave: Gênero; misoginia; regionalismo; história.
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