Quais os principais desvios no manejo florestal da Amazônia brasileira perante a certificação?
A certificação florestal é uma ferramenta importante para o reconhecimento de que a matéria prima de origem florestal foi manejada de forma sustentável. O objetivo deste trabalho foi verificar os desvios mais recorrentes no manejo de floresta natural na Amazônia brasileira praticados por organizaçõe...
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Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
2017-05-01
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doaj-8a00e9d8cd134bb29b20565c718cbe2e2020-11-24T21:39:15ZporUniversidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)Revista de Ciências Agrárias2177-87602177-87602017-05-01594393400http://dx.doi.org/10.4322/rca.2325Quais os principais desvios no manejo florestal da Amazônia brasileira perante a certificação?Eduardo Vinicius da Silva0Vanessa Maria Basso1Natália Dias de Souza2Alexandre Monteiro de Carvalho3Ananias Francisco Dias Júnior4Emanuel José Gomes de Araújo5Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Instituto de Florestas, BR 465 km 7, 238900-000, Seropédica, RJ, BrasilUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Instituto de Florestas, BR 465 km 7, 238900-000, Seropédica, RJ, BrasilUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Instituto de Florestas, BR 465 km 7, 238900-000, Seropédica, RJ, BrasilUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Instituto de Florestas, BR 465 km 7, 238900-000, Seropédica, RJ, BrasilUniversidade de São Paulo – USP, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ, Departamento de Ciências Florestais, Avenida Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, BrasilUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Instituto de Florestas, BR 465 km 7, 238900-000, Seropédica, RJ, BrasilA certificação florestal é uma ferramenta importante para o reconhecimento de que a matéria prima de origem florestal foi manejada de forma sustentável. O objetivo deste trabalho foi verificar os desvios mais recorrentes no manejo de floresta natural na Amazônia brasileira praticados por organizações certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC). Para isso, foram identificadas as não conformidades (NCRs) maiores e menores descritas nos relatórios públicos de avaliação e de recertificação de oito organizações florestais, no período de 2009 a 2015, disponibilizados na plataforma do FSC. A análise de dados foi feita por meio de gráficos de Pareto, identificando as causas dos problemas existentes nas organizações. De acordo com os resultados, somando-se as NCRs maiores e menores, observou-se que o princípio 4 apresentou maior proporção de desvios (35%), seguido pelo 6 (20%), pelo 7 (14%) e pelo 8 (9%). Nas NCRs maiores, houve uma alteração na ordem dos princípios mais representativos, sendo o 7 com maior proporção de desvios (23%), seguido pelo 4 (21%), 9 (17%) e o pelo 3 (10%), correspondendo juntos a 71% dos desvios. Em relação às NCRs menores, a maior ocorrência de desvios ocorreu no princípio 4 (40%), 6 (23%), 7 (11%) e 8 (10%), correspondendo a 87% dos desvios. Verificou-se que as organizações atuantes no manejo de florestas naturais na Amazônia brasileira apresentam dificuldades para o cumprimento de requisitos sociais, ambientais e técnicos exigidos pela norma de certificação do FSC.https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2325/894FSCNão conformidadesFloresta naturalSustentabilidade |
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A certificação florestal é uma ferramenta importante para o reconhecimento de que a matéria prima de origem florestal foi manejada de forma sustentável. O objetivo deste trabalho foi verificar os desvios mais recorrentes no manejo de floresta natural na Amazônia brasileira praticados por organizações certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC). Para isso, foram identificadas as não conformidades (NCRs) maiores e menores descritas nos relatórios públicos de avaliação e de recertificação de oito organizações florestais, no período de 2009 a 2015, disponibilizados na plataforma do FSC. A análise de dados foi feita por meio de gráficos de Pareto, identificando as causas dos problemas existentes nas organizações. De acordo com os resultados, somando-se as NCRs maiores e menores, observou-se que o princípio 4 apresentou maior proporção de desvios (35%), seguido pelo 6 (20%), pelo 7 (14%) e pelo 8 (9%). Nas NCRs maiores, houve uma alteração na ordem dos princípios mais representativos, sendo o 7 com maior proporção de desvios (23%), seguido pelo 4 (21%), 9 (17%) e o pelo 3 (10%), correspondendo juntos a 71% dos desvios. Em relação às NCRs menores, a maior ocorrência de desvios ocorreu no princípio 4 (40%), 6 (23%), 7 (11%) e 8 (10%), correspondendo a 87% dos desvios. Verificou-se que as organizações atuantes no manejo de florestas naturais na Amazônia brasileira apresentam dificuldades para o cumprimento de requisitos sociais, ambientais e técnicos exigidos pela norma de certificação do FSC. |
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