O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu
O presente artigo tem como objetivo esclarecer diferenças entre o Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) quanto aos mecanismos que regem a retomada do tópico em posição de sujeito. Tivemos como base teórica os pressupostos do Programa Minimalista da Teoria Gerativa (CHOMSKY, 1995, 1999...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Estadual de Feira de Santana
2017-12-01
|
Series: | A Cor das Letras |
Online Access: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1902 |
id |
doaj-89cf1bf54bb34eefb2cc09ca3864edd9 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-89cf1bf54bb34eefb2cc09ca3864edd92020-11-24T23:22:20ZspaUniversidade Estadual de Feira de SantanaA Cor das Letras1415-89732017-12-0118219221510.13102/cl.v18i2.19021102O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeuSheltom de Aragão0Edivalda Alves Araújo1Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaO presente artigo tem como objetivo esclarecer diferenças entre o Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) quanto aos mecanismos que regem a retomada do tópico em posição de sujeito. Tivemos como base teórica os pressupostos do Programa Minimalista da Teoria Gerativa (CHOMSKY, 1995, 1999, 2001). Após levantamento de dados reais de fala, analisamos as ocorrências à luz de trabalhos como os de Duarte (1993, 1995); Kato, Duarte, Cyrino e Berlinck (2006); Barbosa (1995, 2006); e Costa (2010, 2012). Em seguida, investigamos que propriedades morfossintáticas e/ou semânticas poderiam regular as diferenças encontradas. Os dados da análise foram extraídos de duas fontes para a década de 1970: o livro de inquéritos transcritos do Projeto Norma Urbana Culta (NURC) e os inquéritos disponibilizados online pela Universidade de Lisboa através do Centro de Referência do Português Contemporâneo (CRPC). Para a década de 2010, os corpora foram constituídos a partir de entrevistas concedidas por falantes brasileiros e portugueses a telejornais de suas respectivas regiões. Com este trabalho, concluímos que, conforme defendido por Costa (2010), as diferenças encontradas para a retomada de tópico em posição de sujeito decorrem de propriedades flexionais de cada variedade, não de condições discursivas, como defendido por outros autores.http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1902 |
collection |
DOAJ |
language |
Spanish |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Sheltom de Aragão Edivalda Alves Araújo |
spellingShingle |
Sheltom de Aragão Edivalda Alves Araújo O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu A Cor das Letras |
author_facet |
Sheltom de Aragão Edivalda Alves Araújo |
author_sort |
Sheltom de Aragão |
title |
O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
title_short |
O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
title_full |
O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
title_fullStr |
O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
title_full_unstemmed |
O tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
title_sort |
o tópico retomado na posição de sujeito: diferenças entre português brasileiro e português europeu |
publisher |
Universidade Estadual de Feira de Santana |
series |
A Cor das Letras |
issn |
1415-8973 |
publishDate |
2017-12-01 |
description |
O presente artigo tem como objetivo esclarecer diferenças entre o Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) quanto aos mecanismos que regem a retomada do tópico em posição de sujeito. Tivemos como base teórica os pressupostos do Programa Minimalista da Teoria Gerativa (CHOMSKY, 1995, 1999, 2001). Após levantamento de dados reais de fala, analisamos as ocorrências à luz de trabalhos como os de Duarte (1993, 1995); Kato, Duarte, Cyrino e Berlinck (2006); Barbosa (1995, 2006); e Costa (2010, 2012). Em seguida, investigamos que propriedades morfossintáticas e/ou semânticas poderiam regular as diferenças encontradas. Os dados da análise foram extraídos de duas fontes para a década de 1970: o livro de inquéritos transcritos do Projeto Norma Urbana Culta (NURC) e os inquéritos disponibilizados online pela Universidade de Lisboa através do Centro de Referência do Português Contemporâneo (CRPC). Para a década de 2010, os corpora foram constituídos a partir de entrevistas concedidas por falantes brasileiros e portugueses a telejornais de suas respectivas regiões. Com este trabalho, concluímos que, conforme defendido por Costa (2010), as diferenças encontradas para a retomada de tópico em posição de sujeito decorrem de propriedades flexionais de cada variedade, não de condições discursivas, como defendido por outros autores. |
url |
http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1902 |
work_keys_str_mv |
AT sheltomdearagao otopicoretomadonaposicaodesujeitodiferencasentreportuguesbrasileiroeportugueseuropeu AT edivaldaalvesaraujo otopicoretomadonaposicaodesujeitodiferencasentreportuguesbrasileiroeportugueseuropeu |
_version_ |
1725568430154711040 |