Serialização da cultura e promoção de imaginários ambivalentes: construindo o “comum-excepcional” em A feiticeira
Este artigo problematiza algumas significações imagéticas e imaginárias articuladas no consumo de narrativas serializadas. Para empreender esta análise, partimos de uma contextualização teórica sobre serialização da cultura e descentralização da cultura de massas, analisando a imagética do consumo...
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Universidade de São Paulo
2017-11-01
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doaj-89ba96bf4a7f4d018ad137701f43c7472020-11-25T02:48:20ZporUniversidade de São PauloRumores1982-677X2017-11-01112210.11606/issn.1982-677X.rum.2017.134801Serialização da cultura e promoção de imaginários ambivalentes: construindo o “comum-excepcional” em A feiticeiraRose de Melo Rocha0Paulo Roberto Ferreira da Cunha1Escola Superior de Propaganda e MarketingEscola Superior de Propaganda e Marketing Este artigo problematiza algumas significações imagéticas e imaginárias articuladas no consumo de narrativas serializadas. Para empreender esta análise, partimos de uma contextualização teórica sobre serialização da cultura e descentralização da cultura de massas, analisando a imagética do consumo articulada na serialização. Voltamo-nos, a seguir, em uma perspectiva histórica, a imagens modelares de estilo de vida, através da disseminação da comunicação de forma massiva em um seriado estadunidense produzido para a TV na década de 1960, A feiticeira. Em paralelo à ação normativa da difusão do referido modelo, contradições e fatores contextuais tensionavam o padrão, evidenciando ações intencionais e involuntárias que dialogavam com parcelas distintas da população não coniventes ou contempladas pelo status quo. Assim, entendemos que há a disseminação de imaginários ambivalentes pela série e no processo de seu consumo. http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/134801Serialização da culturaimagem e imaginárioambivalênciaA feiticeira |
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Este artigo problematiza algumas significações imagéticas e imaginárias articuladas no consumo de narrativas serializadas. Para empreender esta análise, partimos de uma contextualização teórica sobre serialização da cultura e descentralização da cultura de massas, analisando a imagética do consumo articulada na serialização. Voltamo-nos, a seguir, em uma perspectiva histórica, a imagens modelares de estilo de vida, através da disseminação da comunicação de forma massiva em um seriado estadunidense produzido para a TV na década de 1960, A feiticeira. Em paralelo à ação normativa da difusão do referido modelo, contradições e fatores contextuais tensionavam o padrão, evidenciando ações intencionais e involuntárias que dialogavam com parcelas distintas da população não coniventes ou contempladas pelo status quo. Assim, entendemos que há a disseminação de imaginários ambivalentes pela série e no processo de seu consumo.
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