O ofício do tradutor como etnógrafo-escritor e como escritoretnógrafo: a propósito de Lévi-Strauss e Bernardo Carvalho
Observa-se, nas últimas décadas, a incorporação, por alguns escritores contemporâneos — no caso brasileiro, Bernardo Carvalho, através dos romances Nove noites e Mongólia — a de procedimentos próprios da etnografia de caráter ensaístico. Nesta modalidade de texto etnográfico, há espaço pa...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Editora da Universidade Federal de Uberlândia
2012-05-01
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Series: | ArtCultura |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/15118 |
Summary: | Observa-se, nas últimas décadas, a
incorporação, por alguns escritores
contemporâneos — no caso brasileiro,
Bernardo Carvalho, através dos romances
Nove noites e Mongólia — a de
procedimentos próprios da etnografia
de caráter ensaístico. Nesta modalidade
de texto etnográfico, há espaço para
a subjetividade e para o exercício do
juízo, o que o diferencia da escrita do
tratado positivista, que postula a objetividade
e a neutralidade por parte do
cientista social. Tristes trópicos, de Claude
Lévi-Strauss, obra que se situa entre
a memorialística e a escrita etnográfica,
é um exemplo paradigmático de texto
em que considerações valorativas são
assumidas pelo autor. |
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ISSN: | 1516-8603 2178-3845 |