Gêneros do discurso: uma abordagem semiótica
<p>Neste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. A...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2009-12-01
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doaj-89a759c1fb7b400386f50c1df9c4cd5d2020-11-24T21:42:03ZengUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoAlfa: Revista de Lingüística0002-52161981-57942009-12-01532Gêneros do discurso: uma abordagem semióticaRegina Souza Gomes<p>Neste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. Analisamos, especialmente, os deslizamentos entre regularidades obrigatórias, intencionalidades estratégicas e imprevisibilidades, considerando o contínuo entre estabilização e desestabilização em que circulam, modificam-se e surgem os gêneros, por seu caráter histórico-social e por sua inscrição em situações enunciativas variáveis. Para tanto, tratamos dos gêneros no âmbito dos conceitos de práxis enunciativa e dos modos de presença, observando, nas ocorrências dos gêneros, a copresença de grandezas virtuais (abertura a novos modos de dizer genéricos2) e de grandezas fi xadas pelo uso (postas em memória, disponíveis para convocação em discurso). A tensão entre essas grandezas discursivas tanto permite as transformações e variabilidades dos gêneros quanto os efeitos surgidos das suas superposições. Além disso, discutiremos em que medida a escolha pela manifestação em determinado gênero implica uma inserção em determinados regimes de interação subjetiva (especialmente os regimes de programação, de manipulação e, em certa medida, de ajustamento) a partir de Landowski (2005).</p>http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2132Gêneros do discursoSemiótica discursivaPráxis enunciativaRegimes de interação |
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<p>Neste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. Analisamos, especialmente, os deslizamentos entre regularidades obrigatórias, intencionalidades estratégicas e imprevisibilidades, considerando o contínuo entre estabilização e desestabilização em que circulam, modificam-se e surgem os gêneros, por seu caráter histórico-social e por sua inscrição em situações enunciativas variáveis. Para tanto, tratamos dos gêneros no âmbito dos conceitos de práxis enunciativa e dos modos de presença, observando, nas ocorrências dos gêneros, a copresença de grandezas virtuais (abertura a novos modos de dizer genéricos2) e de grandezas fi xadas pelo uso (postas em memória, disponíveis para convocação em discurso). A tensão entre essas grandezas discursivas tanto permite as transformações e variabilidades dos gêneros quanto os efeitos surgidos das suas superposições. Além disso, discutiremos em que medida a escolha pela manifestação em determinado gênero implica uma inserção em determinados regimes de interação subjetiva (especialmente os regimes de programação, de manipulação e, em certa medida, de ajustamento) a partir de Landowski (2005).</p> |
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