Summary: | Este artigo tem como objetivo analisar as relações de trabalho em um hospital público,
verificando de que forma as questões de gênero e etnia influenciam a gestão do hospital e de
que modo os funcionários se enxergam dentro da organização sob a ótica do gênero e etnia, e
se essa percepção interfere nas relações de trabalho e de que maneira isso ocorre. Buscou-se
identificar a existência de desigualdades relacionadas aos salários pagos aos homens e
mulheres que desempenham as mesmas funções. Havia a finalidade ainda de observar as
identidades ligadas à evolução de cargos e salários, ocupação de cargos de chefia e controle.
Procurou-se avaliar as desigualdades relevantes para em seguida delinear a construção de
alternativas para uma proposta de intervenção social, visto que estudos sobre gênero, etnia e
discriminação no trabalho são poucos, principalmente na área de gestão hospitalar. Embora as
conclusões deste trabalho não possam ser generalizadas por se tratar de um estudo de caso,
observa-se que no Hospital Municipal Central de Osasco (HMCO) da amostra analisada não
foram apresentadas diferenças nos valores dos rendimentos de homens e mulheres quando
analisados dados e número de vagas ocupadas por elas e quanto á percepção sobre o
desempenho do cargo/função a opinião ficou dividida em 50%, mas 64% acreditam que
existem sim preconceitos em relação ao gênero.
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