A Pedra, a Informante e o Etnógrafo: ou sobre quando as expectativas das nossas idas a campo não se realizam

Resumo O objetivo deste artigo é refletir sobre a relação pesquisador-pesquisado durante a prática da pesquisa etnográfica. Busca-se problematizar questões tais como as relações de intersubjetividade entre pesquisador e nativo, a agência do nativo durante a pesquisa de campo e a experiência de “ser...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Antônio Braga
Format: Article
Language:Spanish
Published: Instituto de Estudos da Religião 2015-06-01
Series:Religião e Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872015000100044&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo O objetivo deste artigo é refletir sobre a relação pesquisador-pesquisado durante a prática da pesquisa etnográfica. Busca-se problematizar questões tais como as relações de intersubjetividade entre pesquisador e nativo, a agência do nativo durante a pesquisa de campo e a experiência de “ser afetado” (Favret-Saada 2005), que é passível de ser experimentada pelo pesquisador no decorrer do trabalho de campo. O ponto de partida da reflexão é um fato ocorrido comigo durante pesquisa de campo sobre um dos rituais das romarias de Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil, conhecido como “visita ao Horto”. Como é relatado no texto e já explicitado no título, o fato em questão envolveu a mim (etnógrafo), umas das minhas principais informantes e uma pedra.
ISSN:1984-0438