Acompanhar é uma barra: considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico
Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva ps...
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doaj-8910c9ef70d841de80b47f9d16552b812020-11-24T21:18:28ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1982-3703222788710.1590/S1414-98932002000200010S1414-98932002000200010Acompanhar é uma barra: considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêuticoThais da Cruz Carneiro Ribeiro0Hospital Estadual Azevedo LimaEste artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva psicanalítica. O acompanhamento também exige o manejo de algumas questões técnicas, como a composição e funcionamento da equipe, horários e relacionamento com os demais profissionais envolvidos, bem como com a família. Os objetivos dessa modalidade de tratamento centram-se na potencialização das possibilidades discursivas e criativas e na reconstrução dos vínculos sociais desses sujeitos. Isto se faz à medida que o acompanhante sustenta seu trabalho em acordos verbais, contratos terapêuticos e atividades em que comparece como mediador entre esses sujeitos e a realidade socialmente construída.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000200010&lng=en&tlng=enCare-takingEscortingClinicPsychosisPsychoanalysis |
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Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva psicanalítica. O acompanhamento também exige o manejo de algumas questões técnicas, como a composição e funcionamento da equipe, horários e relacionamento com os demais profissionais envolvidos, bem como com a família. Os objetivos dessa modalidade de tratamento centram-se na potencialização das possibilidades discursivas e criativas e na reconstrução dos vínculos sociais desses sujeitos. Isto se faz à medida que o acompanhante sustenta seu trabalho em acordos verbais, contratos terapêuticos e atividades em que comparece como mediador entre esses sujeitos e a realidade socialmente construída. |
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