Temperaturas efetivas e necessidade de frio durante a dormência em gemas de ameixeiras
No Sul do Brasil, a ameixeira necessita passar por um período de baixas temperaturas no outono e inverno para a superação da dormência e o alcance de uma brotação e floração adequadas na primavera. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas efetivas e a necessidade de frio durante a...
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Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
2020-12-01
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doaj-88f5bc3030e942428836a43b7a8f0cdd2021-10-11T01:50:11ZengEmpresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa CatarinaAgropecuária Catarinense0103-07792525-60762020-12-0133310.52945/rac.v33i3.1038Temperaturas efetivas e necessidade de frio durante a dormência em gemas de ameixeirasRafael Anzanello0Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - SEAPDR No Sul do Brasil, a ameixeira necessita passar por um período de baixas temperaturas no outono e inverno para a superação da dormência e o alcance de uma brotação e floração adequadas na primavera. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas efetivas e a necessidade de frio durante a dormência de gemas de cultivares de ameixeiras. Estacas de ameixeiras das cultivares Gulf Blaze e Letícia foram coletadas em pomares em Veranópolis, RS, em 07/04/2017, com zero horas de frio (HF ≤ 7,2 °C) a campo. As estacas foram processadas em estacas de nós-isolados (estacas com 7 cm, contendo uma única gema composta), plantados em potes com espuma fenólica umedecida e submetidas, em câmaras incubadoras, a quatro intensidades de frio (3, 6, 9 e 12 °C) e seis tempos de frio para a ‘Gulf Blaze’ (0 a 500 HF) e nove tempos de frio para a ‘Letícia’ (0 a 800 HF). A cada 100 HF, uma parcela das estacas foi transferida para a temperatura de 25°C para indução e avaliação da brotação das gemas. A necessidade de frio para a superação da dormência foi de 200 HF para a ‘Gulf Blaze’ e de 600 HF para a ‘Letícia’. O intervalo de temperaturas efetivas de frio para a superação da dormência foi maior para a ‘Gulf Blaze’ (3 a 12 °C), se comparada a ‘Letícia’, que ficou entre 3 a 6 °C. https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/1038Horas de friobrotaçãoPrunus salicina. |
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No Sul do Brasil, a ameixeira necessita passar por um período de baixas temperaturas no outono e inverno para a superação da dormência e o alcance de uma brotação e floração adequadas na primavera. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas efetivas e a necessidade de frio durante a dormência de gemas de cultivares de ameixeiras. Estacas de ameixeiras das cultivares Gulf Blaze e Letícia foram coletadas em pomares em Veranópolis, RS, em 07/04/2017, com zero horas de frio (HF ≤ 7,2 °C) a campo. As estacas foram processadas em estacas de nós-isolados (estacas com 7 cm, contendo uma única gema composta), plantados em potes com espuma fenólica umedecida e submetidas, em câmaras incubadoras, a quatro intensidades de frio (3, 6, 9 e 12 °C) e seis tempos de frio para a ‘Gulf Blaze’ (0 a 500 HF) e nove tempos de frio para a ‘Letícia’ (0 a 800 HF). A cada 100 HF, uma parcela das estacas foi transferida para a temperatura de 25°C para indução e avaliação da brotação das gemas. A necessidade de frio para a superação da dormência foi de 200 HF para a ‘Gulf Blaze’ e de 600 HF para a ‘Letícia’. O intervalo de temperaturas efetivas de frio para a superação da dormência foi maior para a ‘Gulf Blaze’ (3 a 12 °C), se comparada a ‘Letícia’, que ficou entre 3 a 6 °C.
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