Summary: | This study aimed to quantify sweat, urine and fecal losses of sodium, potassium and chloride and its variations in blood concentration of equine ones in rest subjected to the climatic predominant conditions in Brazil. Eight 13-mo-old Arabian-crossbred filies were used, four accommodated ones in cages for metabolic individual studies in open shed, covered with roof and exposed to a maximum temperature of 28.33 ± 0.81°C, and four in climatic chamber with environment heated to the maximum temperature of 35.33 ± 0.81°C. Electrolyte concentration in sweat, urine, blood and feces were measured. After 25 days of adaptation to cages, six days for sampling were performed. Individual and daily feed and water intake, sweating rate, respiratory rate, rectal temperature, urine and fecal excretion were recorded. Significantly higher urinary and sweat electrolyte loss in those animals exposed to hotter conditions indicate the need of an increase in mineral supplementation in equine nutrition in Brazil.<br>Objetivou-se com este projeto quantificar as perdas sudativas, urinárias e fecais e a variação da concentração sangüínea de cloreto, sódio e potássio de eqüinos em repouso submetidos às condições climáticas predominantes no Brasil. Foram utilizadas oito fêmeas mestiças da raça Árabe, de 13 meses de idade em média, quatro alojadas em gaiolas para estudos metabólicos individuais em galpão aberto, com cobertura em telha cerâmica, em ambiente natural, e temperatura média máxima de 28,33 ± 0,81°C, e quatro em câmara climática com ambiente aquecido à temperatura máxima de 35,33 ± 0,81°C. Foram analisadas as concentrações dos eletrólitos no suor, no sangue, nas fezes e na urina. Após 25 dias de adaptação às gaiolas, procedeu-se à coleta das amostras durante seis dias. Foram registrados o consumo individual diário de volumoso, concentrado e água, a taxa de sudação, a freqüência respiratória, a temperatura retal e a excreção diária de urina e fezes. As perdas significativamente maiores de eletrólitos por via urinária e sudativa nos animais submetidos a temperaturas mais elevadas justificam uma revisão na suplementação destes elementos na alimentação de eqüinos no Brasil.
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