Vigilância em saúde na enfermagem: o caso das medicações sem prescrição em crianças Vigilancia de la salud en enfermería: el caso de los medicamentos sin receta para los niños Surveillance at health in nursing: the case of medications without prescription in children

A automedicação é um hábito comum em nosso país e sempre foi um assunto muito discutido e controverso. Muitas mães recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Esta pesquisa teve como objetivo descrever os...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Renata Araújo de Medeiros, Vioska Gomes Pereira, Soraya Maria de Medeiros
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2011-06-01
Series:Escola Anna Nery
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200003
Description
Summary:A automedicação é um hábito comum em nosso país e sempre foi um assunto muito discutido e controverso. Muitas mães recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Esta pesquisa teve como objetivo descrever os motivos que levaram as mães a administrarem medicações sem prescrição profissional a seus filhos. Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos cadastradas no programa de Crescimento e Desenvolvimento da Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, interior do Rio Grande do Norte. Entre as 20 mães entrevistadas, 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram devido à febre, 43% foram motivadas pela experiência anterior e 90% não relataram efeitos adversos. A automedicação na população infantil reforça a necessidade de um melhor esclarecimento às mães sobre os riscos da automedicação.<br>La automedicación es una conducta frecuente en nuestro país y siempre ha sido un tema muy cuestionable y polémico. Muchas madres recuren a la práctica de auto-medicar sus niños cuando ellos presentan cualquier síntoma resultante o no de una patología. Esta encuesta objetiva describir los motivos que llevaron las madres a utilizar medicamentos sin prescripción profesional en sus hijos. Se entrevistaron 20 madres de niños menores que diez años registradas en el Programa de Crecimiento y Desarrollo de la Unidad de Salud de la Familia en la ciudad de Passagem, en el estado de Rio Grande do Norte, en Brasil. Entre las 20 madres encuestadas, 30% auto-medicaron a sus hijos con Antipirético, 50% los auto-medicaron debido a la observación de fiebre, 43% lo hicieron basadas en experiencias previas y 90% no han relatado efectos adversos. La automedicación entre la población de niños demuestra la necesidad de que mejor se informe a las madres cerca de los peligros de la auto-medicación.<br>The self-medication is a common habit in our country and has always been very discussed and a controversial subject. Many mothers rely on the practice of medicating their children without medical prescription when they present any symptoms from a disease, even if this disease is not confirmed. This research aims to describe the reasons that led the mothers to administer medications without prescription by professional to their children. 20 mothers of children under 10 years enrolled in the program for Growth and Development of Family Health Facility of Passage city, have been interviewed in the interior of Rio Grande do Norte. Among the 20 mothers interviewed, 30% gave over-the-counter medications to their children, such as Antipyretic, 50% self-medicated due to fever, 43% were motivated by past experience and 90% reported no adverse effects. The self-medication in the child population points out the need for better information to mothers about the self-medication risks.
ISSN:1414-8145
2177-9465