A terceira mão é a outra hipótese tentada

O propósito deste artigo é investigar a maneira como Manuel Gusmão se assume como continuador da obra poética de Carlos de Oliveira, no livro A terceira mão, publicado em 2008. Para tanto, é preciso levar em consideração que o autor também atua como crítico literário, tendo se dedicado por anos ao...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Patrícia Resende Pereira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2020-05-01
Series:Remate de Males
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8657210
Description
Summary:O propósito deste artigo é investigar a maneira como Manuel Gusmão se assume como continuador da obra poética de Carlos de Oliveira, no livro A terceira mão, publicado em 2008. Para tanto, é preciso levar em consideração que o autor também atua como crítico literário, tendo se dedicado por anos ao estudo da obra de Carlos de Oliveira. Nesse sentido, vê-se que, ao expandir o universo da poesia do poeta da Gândara, o cenário mítico onde ambienta sua obra, Manuel Gusmão encontra como ponto de partida a ideia da mão, como uma espécie de hipótese, tendo em mente que há sempre a possibilidade de alternativas várias. Assim sendo, a partir da discussão acerca dos versos do poema “A terceira mão de Carlos de Oliveira”, este texto investigará a maneira como o universo poético de outro autor pode ser expandido, especialmente quando se leva em consideração o esforço empregado por Manuel Gusmão em seu procedimento para continuar os aspectos centrais de Finisterra: paisagem e povoamento (1978), última narrativa publicada por Carlos de Oliveira.
ISSN:2316-5758