Historiadores e memória da historiografia no Rio Grande do Sul: a edição póstuma de Terra Gaúcha (1955), de Simões Lopes Neto

O objetivo deste artigo é examinar o aparato paratextual póstumo de Terra Gaúcha (1955), ensaio histórico inédito do escritor regionalista João Simões Lopes Neto (1865-1916). Quais eram as condições (e os limites) da apropriação da obra e do autor no período da edição? Para tanto, busco aliar uma h...

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Bibliographic Details
Main Author: Jocelito Zalla
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) 2018-04-01
Series:História da Historiografia
Subjects:
Online Access:https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1144
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spelling doaj-87ad850fd4224b74b71408388a54a9ca2020-11-25T03:07:19ZengUniversidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)História da Historiografia1983-99282018-04-01112610.15848/hh.v0i26.1144581Historiadores e memória da historiografia no Rio Grande do Sul: a edição póstuma de Terra Gaúcha (1955), de Simões Lopes NetoJocelito Zalla0Colégio de Aplicação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em História Social - Universidade Federal do Rio de Janeiro O objetivo deste artigo é examinar o aparato paratextual póstumo de Terra Gaúcha (1955), ensaio histórico inédito do escritor regionalista João Simões Lopes Neto (1865-1916). Quais eram as condições (e os limites) da apropriação da obra e do autor no período da edição? Para tanto, busco aliar uma história editorial do manuscrito a uma tipologia das notas de rodapé elaboradas pelos historiadores-editores. A edição de Terra Gaúcha visava legitimar as posições adotadas pelo grupo de historiadores-folcloristas marginal no âmbito do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRS), criando um precursor nobre e uma narrativa de memória para seu projeto de escrita de história. Essa operação passou pela atualização científica do texto, através da inclusão de notas de rodapé bibliográficas e documentais, e pela concessão ideológica a teses então dominantes a respeito da formação do Rio Grande do Sul. Essa autorização parcial, no entanto, acabou por reforçar o veto à identidade profissional de historiador para Simões Lopes Neto. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1144Historiografia sul-rio-grandenseNota de rodapéHistoriadores
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