Controles mineralógicos e geoquímicos do níquel em rochas ultramáficas no escudo Sul-Riograndense
Este trabalho investiga os processos controladores da mobilidade e concentração do níquel em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg). Foram selecionadas quatro unidades ultramáficas: Complexo Serrinha, Sequência Cerro Mantiqueira, Maciço Pedras Pretas e Complexo Cambai...
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Universidade de São Paulo
2014-12-01
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Series: | Geologia USP. Série Científica |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/95922 |
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doaj-87aa690187af4170b744f08616ecaba92020-11-25T02:26:16ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952014-12-01144 Controles mineralógicos e geoquímicos do níquel em rochas ultramáficas no escudo Sul-Riograndense Thamy Lara de Souza0Marcus Vinícius Dorneles Remus1Norberto Dani2Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de GeociênciasUniversidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de GeociênciasUniversidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências Este trabalho investiga os processos controladores da mobilidade e concentração do níquel em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg). Foram selecionadas quatro unidades ultramáficas: Complexo Serrinha, Sequência Cerro Mantiqueira, Maciço Pedras Pretas e Complexo Cambaizinho. Com o uso de técnicas convencionais foi possível classificar quimicamente as rochas e relacionar os aspectos texturais com a variação da intensidade dos diferentes eventos que modificaram a mineralogia dos protólitos. Por meio da microssonda eletrônica foram analisadas olivinas e serpentinas para a determinação das concentrações de níquel e suas variações nas unidades investigadas. Foram identificados os minerais portadores de níquel e a relação dos eventos com a mobilidade e concentração dos elementos ao nível da rocha. As olivinas do Maciço Pedras Pretas contêm baixos teores em níquel, com valores variando de 0,08 a 0,29%, e um valor médio de 0,17%, enquanto as olivinas da Sequência Cerro Mantiqueiras contêm teores mais elevados de NiO (máximo 0,44%), estabelecendo um valor médio de 0,35%. Em relação à composição, as olivinas do Maciço Pedras Pretas e da Sequência Cerro Mantiqueiras são homogêneas, enquanto aquelas do Complexo Cambaizinho mostram variações composicionais entre Fo92 e Fo84 e teores de NiO entre 0,17 e 0,30%. No Complexo Serrinha não foram identificadas olivinas devido à intensa serpentinização. No Complexo Cambaizinho e Sequência Cerro Mantiqueiras as serpentinas tendem a apresentar concentrações de níquel mais elevadas que o determinado para as olivinas do protólito, porém, nesta última sequência, os teores também empobrecem em algumas serpentinas. Com a comparação das concentrações de níquel entre as unidades foi possível identificar que a Sequência Cerro Mantiqueiras apresentou os maiores valores de NiO nas olivinas, enquanto o Maciço Pedras Pretas, as menores concentrações. Outra importante constatação é que os teores de níquel nas unidades estudadas do ESrg são equivalentes aos valores observados em outras rochas ultramáficas no mundo. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/95922 |
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Este trabalho investiga os processos controladores da mobilidade e concentração do níquel em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg). Foram selecionadas quatro unidades ultramáficas: Complexo Serrinha, Sequência Cerro Mantiqueira, Maciço Pedras Pretas e Complexo Cambaizinho. Com o uso de técnicas convencionais foi possível classificar quimicamente as rochas e relacionar os aspectos texturais com a variação da intensidade dos diferentes eventos que modificaram a mineralogia dos protólitos. Por meio da microssonda eletrônica foram analisadas olivinas e serpentinas para a determinação das concentrações de níquel e suas variações nas unidades investigadas. Foram identificados os minerais portadores de níquel e a relação dos eventos com a mobilidade e concentração dos elementos ao nível da rocha. As olivinas do Maciço Pedras Pretas contêm baixos teores em níquel, com valores variando de 0,08 a 0,29%, e um valor médio de 0,17%, enquanto as olivinas da Sequência Cerro Mantiqueiras contêm teores mais elevados de NiO (máximo 0,44%), estabelecendo um valor médio de 0,35%. Em relação à composição, as olivinas do Maciço Pedras Pretas e da Sequência Cerro Mantiqueiras são homogêneas, enquanto aquelas do Complexo Cambaizinho mostram variações composicionais entre Fo92 e Fo84 e teores de NiO entre 0,17 e 0,30%. No Complexo Serrinha não foram identificadas olivinas devido à intensa serpentinização. No Complexo Cambaizinho e Sequência Cerro Mantiqueiras as serpentinas tendem a apresentar concentrações de níquel mais elevadas que o determinado para as olivinas do protólito, porém, nesta última sequência, os teores também empobrecem em algumas serpentinas. Com a comparação das concentrações de níquel entre as unidades foi possível identificar que a Sequência Cerro Mantiqueiras apresentou os maiores valores de NiO nas olivinas, enquanto o Maciço Pedras Pretas, as menores concentrações. Outra importante constatação é que os teores de níquel nas unidades estudadas do ESrg são equivalentes aos valores observados em outras rochas ultramáficas no mundo. |
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