A influência da hiperglicemia como fator prognóstico em pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo relacionado à hipertensão arterial
Objetivo: Examinar a relação da hiperglicemia e da pressão arterial com o prognóstico neurológico de pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo, relacionado à hipertensão arterial. Método: Estudamos, retrospectivamente, a evolução clínica de 100 pacientes com hematoma intrapare...
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Thieme Revinter Publicações Ltda.
2006-06-01
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Series: | Brazilian Neurosurgery |
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doaj-87a4f3dfca794acba9234e0393b671b52021-04-02T10:00:16ZengThieme Revinter Publicações Ltda.Brazilian Neurosurgery0103-53552359-59222006-06-012502545910.1055/s-0038-1625483A influência da hiperglicemia como fator prognóstico em pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo relacionado à hipertensão arterialLucas Perez de VasconcellosJosé Carlos Esteves VeigaJuan Antonio Castro FloresBechara Mattar NetoObjetivo: Examinar a relação da hiperglicemia e da pressão arterial com o prognóstico neurológico de pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo, relacionado à hipertensão arterial. Método: Estudamos, retrospectivamente, a evolução clínica de 100 pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo submetidos ao tratamento cirúrgico para drenagem do hematoma, na Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: um grupo de evolução favorável (escores 4 e 5 na Escala de Prognóstico Neurológico) e outro desfavorável (escores 1, 2 e 3 na Escala de Prognóstico Neurológico). Resultados: Os doentes com evolução neurológica desfavorável apresentaram níveis significativamente maiores de glicemia e de pressão arterial, tanto na admissão quanto na evolução pós-operatória. Os pacientes com prognóstico neurológico favorável foram significativamente mais jovens, admitidos com a pontuação na Escala de Coma de Glasgow significativamente maior (em média, acima de 12) e apresentaram período de internação mais prolongado. Conclusão: A hiperglicemia e a hipertensão arterial sistêmica são componentes freqüentes nas lesões neurológicas, sendo indicadores significativos de gravidade e confiáveis para a avaliação do prognóstico neurológico.http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1625483hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneohiperglicemiaprognóstico neurológico |
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Objetivo: Examinar a relação da hiperglicemia e da pressão arterial com o prognóstico neurológico de pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo, relacionado à hipertensão arterial. Método: Estudamos, retrospectivamente, a evolução clínica de 100 pacientes com hematoma intraparenquimatoso encefálico espontâneo submetidos ao tratamento cirúrgico para drenagem do hematoma, na Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: um grupo de evolução favorável (escores 4 e 5 na Escala de Prognóstico Neurológico) e outro desfavorável (escores 1, 2 e 3 na Escala de Prognóstico Neurológico). Resultados: Os doentes com evolução neurológica desfavorável apresentaram níveis significativamente maiores de glicemia e de pressão arterial, tanto na admissão quanto na evolução pós-operatória. Os pacientes com prognóstico neurológico favorável foram significativamente mais jovens, admitidos com a pontuação na Escala de Coma de Glasgow significativamente maior (em média, acima de 12) e apresentaram período de internação mais prolongado. Conclusão: A hiperglicemia e a hipertensão arterial sistêmica são componentes freqüentes nas lesões neurológicas, sendo indicadores significativos de gravidade e confiáveis para a avaliação do prognóstico neurológico. |
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