O paradoxo de Bergson: diferença e holismo na antropologia do Ocidente
A antropologia do Ocidente, enquanto projeto de conhecimento comparado da experiência humana, decorre de uma disposição em acolher a diferença e o holismo como foco e método de sua lide, em contraposição aos valores que norteiam a ciência iluminista, redutora da complexidade e potência dos fenômenos...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2012-12-01
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Series: | Mana |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132012000300001 |
Summary: | A antropologia do Ocidente, enquanto projeto de conhecimento comparado da experiência humana, decorre de uma disposição em acolher a diferença e o holismo como foco e método de sua lide, em contraposição aos valores que norteiam a ciência iluminista, redutora da complexidade e potência dos fenômenos humanos. Porém, ao assumi-la, dirigindo-se para as fronteiras da alteridade, não faz senão atender justamente àquele mandato "romântico" interno ao Ocidente. Analisam-se as características desse paradoxo, particularmente no horizonte dos saberes "pós-modernos" em sentido lato.<br>Western anthropology, as a project of comparative knowledge of the human experience, is rooted in a willingness to embrace difference and holism as focus and method of dispute, as opposed to the values that guide Enlightenment science, which reduces the complexity and power of human phenomena. In assuming this, however, while exploring the borders of otherness, anthropology ends up fulfilling the west's internal "romantic" mandate. In the present article, we analyze the characteristics of this paradox, particularly with regards to "postmodern" knowledge in the broad sense. |
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ISSN: | 0104-9313 1678-4944 |