Ação educativa e prática social: possibilidades didáticas em museus de ciências
Por muito tempo os museus de ciências se dedicaram apenas ao acúmulo de objetos, servindo a um público restrito e oferecendo atividades absolutamente desvinculadas de funções e compromissos sociais. A partir da segunda metade da década de 1960, preocupações com a função social dos museus ganharam fo...
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Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2021-05-01
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Series: | Revista Diálogo Educacional |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/27961 |
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doaj-87934f0949ef432e987d8eb678c096622021-05-14T11:48:08ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista Diálogo Educacional1518-34831981-416X2021-05-01216910.7213/1981-416X.21.069.DS0123865Ação educativa e prática social: possibilidades didáticas em museus de ciênciasJully Anne Almeida Lima0José Roberto da Rocha Bernardo1Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminensePor muito tempo os museus de ciências se dedicaram apenas ao acúmulo de objetos, servindo a um público restrito e oferecendo atividades absolutamente desvinculadas de funções e compromissos sociais. A partir da segunda metade da década de 1960, preocupações com a função social dos museus ganharam força e motivações que levaram às transformações no universo dos museus, impulsionando essas instituições no sentido de novas práticas engajadas socialmente. O presente artigo tem por objetivo discutir a articulação entre a ciência e o meio social em que o Museu da Vida – Fiocruz se insere, e faz parte de uma pesquisa de mestrado mais ampla, finalizada em 2019, que contou com a colaboração de participantes da ação educativa Pró-Cultural. A pesquisa, de viés qualitativo, fundamentou-se principalmente na pedagogia crítica e sociocultural de Paulo Freire, que prioriza uma educação dialógica e democrática, na perspectiva da valorização de saberes e vivências dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Os resultados mostraram que as ações educativas, para além da contribuição na aproximação entre pessoas na relação museu-público, possuem potencial para elucidar os não cientistas em relação às questões de caráter científico, ao mesmo tempo em que favorecem reflexões sobre suas experiências socioculturais. No caso específico desta pesquisa, destacam-se as valorosas reflexões acerca de direitos, empatia, autoestima, pertencimento, identidade, resistência e política.https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/27961 |
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Por muito tempo os museus de ciências se dedicaram apenas ao acúmulo de objetos, servindo a um público restrito e oferecendo atividades absolutamente desvinculadas de funções e compromissos sociais. A partir da segunda metade da década de 1960, preocupações com a função social dos museus ganharam força e motivações que levaram às transformações no universo dos museus, impulsionando essas instituições no sentido de novas práticas engajadas socialmente. O presente artigo tem por objetivo discutir a articulação entre a ciência e o meio social em que o Museu da Vida – Fiocruz se insere, e faz parte de uma pesquisa de mestrado mais ampla, finalizada em 2019, que contou com a colaboração de participantes da ação educativa Pró-Cultural. A
pesquisa, de viés qualitativo, fundamentou-se principalmente na pedagogia crítica e sociocultural de Paulo Freire, que prioriza uma educação dialógica e democrática, na perspectiva da valorização de saberes e vivências dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Os resultados mostraram que as ações educativas, para além da contribuição na aproximação entre pessoas na relação museu-público, possuem potencial para elucidar os não cientistas em relação às questões de caráter científico, ao mesmo tempo em que favorecem reflexões sobre suas experiências socioculturais. No caso específico desta pesquisa, destacam-se as valorosas reflexões acerca de direitos, empatia, autoestima, pertencimento, identidade, resistência e política. |
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