Quantificação volumétrica da hiperplasia neointimal em artérias ilíacas após implante de suporte intravascular metálico Volumetric assessment of neointimal hyperplasia in iliac arteries after metal stent implantation
OBJETIVO: Quantificar a hiperplasia neointimal em artérias ilíacas após stent, correlacionando fatores clínicos, arteriais e materiais dos stents. MATERIAIS E MÉTODOS: De junho de 2003 a agosto de 2005, 60 pacientes realizaram angioplastia transluminal percutânea e stent. Desses, 30 foram reestudado...
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Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
2009-08-01
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doaj-86c7cb53fd95480187a2825e4649df6a2020-11-24T21:40:48ZengColégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por ImagemRadiologia Brasileira0100-39841678-70992009-08-0142423123410.1590/S0100-39842009000400008Quantificação volumétrica da hiperplasia neointimal em artérias ilíacas após implante de suporte intravascular metálico Volumetric assessment of neointimal hyperplasia in iliac arteries after metal stent implantationSamuel Martins MoreiraAntonio Massamitsu KambaraSergio AjzenJosé de Ribamar Costa JuniorOBJETIVO: Quantificar a hiperplasia neointimal em artérias ilíacas após stent, correlacionando fatores clínicos, arteriais e materiais dos stents. MATERIAIS E MÉTODOS: De junho de 2003 a agosto de 2005, 60 pacientes realizaram angioplastia transluminal percutânea e stent. Desses, 30 foram reestudados com ultrassonografia intravascular. Os dados foram analisados no laboratório de análise quantitativa. RESULTA-DOS: Dezesseis pacientes eram do sexo masculino (53,3%) e 14 (46,7%), do sexo feminino. A média de idade foi de 60,3 anos. Apresentaram hipertensão arterial 22 pacientes (73,3%), tabagismo, 18 (62,1%), hiperlipidemia, 20 (66,7%), e diabetes, 9 (30%). Foram implantados 20 stents de nitinol (66,7%) e 10 de aço inoxidável (33,3%). Quatro pacientes eram TASC A (13,3%), 15 eram TASC B (50%) e 11, TASC C (36,7%). O volume da hiperplasia variou de 49,02 mm³ a 112,87 mm³ (média de 80,33 mm³). O percentual de obstrução intra-stent variou de 18% a 47% (média de 27,4%). Os resultados clínicos obtidos com stent se mantiveram até o reestudo. CONCLUSÃO: A hiperplasia neointimal sempre ocorre após a angioplastia transluminal percutânea e stent, porém os percentuais de obstrução não foram superiores a 50% em nenhum caso. Não houve diferença estatisticamente significante dos percentuais de obstrução intra-stent quanto aos materiais dos stents, aos fatores clínicos e aos fatores arteriais.<br>OBJECTIVE: To quantify neointimal hyperplasia in iliac arteries after stent implantation, correlating clinical, arterial factors and stent material. MATERIALS AND METHODS: In the period from June/2003 to August/ 2005, 60 patients were submitted to percutaneous transluminal angioplasty and stenting. Among these patients, 30 were followed-up with intravascular ultrasonography. Data were analyzed in a laboratory of quantitative analysis by means of a specific software. RESULTS: Sixteen (53.3%) patients were men, and 14 (46.7%), women, and the mean age was 60.3 years. Arterial hypertension was observed in 22 patients (73.3%), smoking in 18 (62.1%), hyperlipidemia in 20 (66.7%), and diabetes in 9 (30%). A total of 20 nitinol stents (66.7%) and 10 stainless steel stents (33.3%) were implanted. Four patients were classified as TASC A (13.3%), 15 TASC B (50%) and 11 TASC C (36.7%). The neointimal hyperplasia volume ranged from 49.02 mm³ to 112.87 mm³ (mean, 80.33 mm³). The rate of intrastent obstruction ranged from 18% to 47% (mean, 27.4%). The clinical outcomes achieved with stenting were sustained through the follow-up. CONCLUSION: Neointimal hyperplasia is a common finding after percutaneous transluminal angioplasty and stenting, but in the present study the stenosis rate was never higher than 50%. There was no statistically significant difference in intrastent stenosis rates in relation to stents materials, clinical and arterial risk factors.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842009000400008StentArtéria ilíacaUltrassonografia de intervençãoHiperplasiaStentIliac arteryInterventional ultrasonographyHyperplasia |
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OBJETIVO: Quantificar a hiperplasia neointimal em artérias ilíacas após stent, correlacionando fatores clínicos, arteriais e materiais dos stents. MATERIAIS E MÉTODOS: De junho de 2003 a agosto de 2005, 60 pacientes realizaram angioplastia transluminal percutânea e stent. Desses, 30 foram reestudados com ultrassonografia intravascular. Os dados foram analisados no laboratório de análise quantitativa. RESULTA-DOS: Dezesseis pacientes eram do sexo masculino (53,3%) e 14 (46,7%), do sexo feminino. A média de idade foi de 60,3 anos. Apresentaram hipertensão arterial 22 pacientes (73,3%), tabagismo, 18 (62,1%), hiperlipidemia, 20 (66,7%), e diabetes, 9 (30%). Foram implantados 20 stents de nitinol (66,7%) e 10 de aço inoxidável (33,3%). Quatro pacientes eram TASC A (13,3%), 15 eram TASC B (50%) e 11, TASC C (36,7%). O volume da hiperplasia variou de 49,02 mm³ a 112,87 mm³ (média de 80,33 mm³). O percentual de obstrução intra-stent variou de 18% a 47% (média de 27,4%). Os resultados clínicos obtidos com stent se mantiveram até o reestudo. CONCLUSÃO: A hiperplasia neointimal sempre ocorre após a angioplastia transluminal percutânea e stent, porém os percentuais de obstrução não foram superiores a 50% em nenhum caso. Não houve diferença estatisticamente significante dos percentuais de obstrução intra-stent quanto aos materiais dos stents, aos fatores clínicos e aos fatores arteriais.<br>OBJECTIVE: To quantify neointimal hyperplasia in iliac arteries after stent implantation, correlating clinical, arterial factors and stent material. MATERIALS AND METHODS: In the period from June/2003 to August/ 2005, 60 patients were submitted to percutaneous transluminal angioplasty and stenting. Among these patients, 30 were followed-up with intravascular ultrasonography. Data were analyzed in a laboratory of quantitative analysis by means of a specific software. RESULTS: Sixteen (53.3%) patients were men, and 14 (46.7%), women, and the mean age was 60.3 years. Arterial hypertension was observed in 22 patients (73.3%), smoking in 18 (62.1%), hyperlipidemia in 20 (66.7%), and diabetes in 9 (30%). A total of 20 nitinol stents (66.7%) and 10 stainless steel stents (33.3%) were implanted. Four patients were classified as TASC A (13.3%), 15 TASC B (50%) and 11 TASC C (36.7%). The neointimal hyperplasia volume ranged from 49.02 mm³ to 112.87 mm³ (mean, 80.33 mm³). The rate of intrastent obstruction ranged from 18% to 47% (mean, 27.4%). The clinical outcomes achieved with stenting were sustained through the follow-up. CONCLUSION: Neointimal hyperplasia is a common finding after percutaneous transluminal angioplasty and stenting, but in the present study the stenosis rate was never higher than 50%. There was no statistically significant difference in intrastent stenosis rates in relation to stents materials, clinical and arterial risk factors. |
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