XAMANISMO E REDES DE RELAÇÕES INTERINDÍGENAS: AMAZÔNIA E NORDESTE BRASILEIRO

Trata-se de produzir considerações a partir de dois contextos etnográficos distintos de relações de trocas interindígenas baseadas no xamanismo: o submédio São Francisco (divisa BA/PE) e o baixo Oiapoque e rio Uaçá (fronteira Brasil/Guiana Francesa). Caracterizadas por suas respectivas literaturas e...

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Main Author: Ugo Maia Andrade
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grando do Norte, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social 2020-06-01
Series:Vivência
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/21542
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spelling doaj-86bd3b780edf443f9cc36a2f766010bd2021-02-24T18:41:16ZengUniversidade Federal do Rio Grando do Norte, Programa de Pós-Graduação em Antropologia SocialVivência2238-60092020-06-0115410.21680/2238-6009.2019v1n54ID2154221542XAMANISMO E REDES DE RELAÇÕES INTERINDÍGENAS: AMAZÔNIA E NORDESTE BRASILEIROUgo Maia Andrade0Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe. Doutor em Antropologia/USP. Trata-se de produzir considerações a partir de dois contextos etnográficos distintos de relações de trocas interindígenas baseadas no xamanismo: o submédio São Francisco (divisa BA/PE) e o baixo Oiapoque e rio Uaçá (fronteira Brasil/Guiana Francesa). Caracterizadas por suas respectivas literaturas etnológicas como antigas zonas de contato entre índios e entre índios e não índios – experimentando densamente as presenças colonial e missionária – as regiões em pauta apresentam ainda hoje relevantes circuitos de trocas xamânicas que vão da complementaridade ritual à dissensão provocada por acusações de feitiçaria, modulando relações políticas intra e intercomunitárias. Essas permutas estão conectadas a outras de tipos matrimonial, comercial, etc., não configurando um domínio autônomo de relações intersociais. Contudo, dada a importância dos intercâmbios rituais nos registros das relações interindígenas em ambas regiões, faz-se necessário indagar e cotejar os princípios que os ordenam e suas transformações nas respectivas histórias regionaishttps://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/21542
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