Summary: | Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de idosos da comunidade vinculados a uma unidade de saúde da família. Métodos: Estudo descritivo e transversal, realizado com 98 idosos vinculados a uma unidade básica de saúde (UBS) de um município de Goiás, Brasil, entre fevereiro e abril de 2016. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada utilizando um instrumento sobre os aspectos sóciodemográfico e morbidades referidas pelos idosos, e a Escala de Qualidade de Vida de Flanagan, que conceitualiza a qualidade de vida a partir de cinco dimensões: bem-estar físico e material; relações com outras pessoas; atividades sociais, comunitárias e cívicas; desenvolvimento pessoal e realização; e recreação. Para a análise dos dados empregou-se a estatística descritiva, univariada, regressão logística múltipla, teste de Qui-Quadrado e exato de Fisher para comparar proporções. Resultados: A maioria dos idosos era do sexo feminino 59 (60,2%), com média de idade de 69 anos (DP±6,8), 40 (40,8%) casados e 56 (57,1%) haviam cursado ensino fundamental completo. Dentre os participantes, 52 (53,1%) eram sedentários e 77 (87,8%) referiram pelo menos um problema de saúde. A média de pontuação total na escala de Flanagan foi de 86,3 (±10) pontos, refletindo alta qualidade de vida. Praticar atividade física (p=0,019) e possuir algum grau de instrução (p=0,012) apresentou tendência a melhor percepção da qualidade de vida. Conclusão: A qualidade de vida dos idosos foi considerada alta de acordo com a Escala de Qualidade de Vida de Flanagan, com maiores índices de satisfação no domínio “ouvir música, assistir TV ou cinema, leitura ou outros entretenimentos”.
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