Summary: | A recusa da visualidade de um universo diegético fechado, onde o indivíduo encontra-se implicado em relações intersubjetivas a serem representadas, está articulada a um projeto moderno de construção de um saber sobre o sujeito contemporâneo que, por sua vez, implica proposições pós-estruturalistas. Postula-se a necessidade de uma nova teoria do dramático, que se articule à problematização de um sujeito fragmentado (diferente da noção de indivíduo). Para isto, se constrói a perspectiva da fragmentação da visualidade da realidade, de maneira que seus fragmentos possam ser tomados como material no jogo da teatralidade que o dramático implicaria; o enquadramento como um conceito chave, chegando ao olhar do público como aquilo que estranha; e a noção de poético (advinda de Jakobson) como o que faz vacilar a referência.
The refusal of a closed diagetc universe’s visuality, where the individual is implicated in intersubjective relations to be represented, is articulated to a modern building of knowledge on the contemporary subject which, in turn, implies poststructuralist propositions. It is postulated the need for a new theory
about the dramatic, which could be articulated to the problematization of a fragmented subject (other than the notion of the individual). For this, it is built the perspective of the visual fragmentation of reality, so that fragments may be used as materials in the game of theatricality which the dramatic implies;
the framing as a key concept, coming to the audience’s eye as what is estranged; and the notion of poetic (arising from Jakobson) as which makes the reference to falter.
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