Propagação vegetativa e potencial paisagístico de uma verbena rasteira

Verbenas rasteiras são facilmente encontradas em terrenos baldios e beiras de barrancos. Apresentam folhas de tom verde-escuro e inflorescências violeta, e possuem características de rusticidade e adaptabilidade que demonstram sua viabilidade para uso em paisagismo. O presente artigo teve por objeti...

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Bibliographic Details
Main Authors: CAROLINE CHITOLINA DE CAMPOS, CLAUDIA PETRY
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais 2008-07-01
Series:Ornamental Horticulture
Online Access:https://ornamentalhorticulture.emnuvens.com.br/rbho/article/view/287
Description
Summary:Verbenas rasteiras são facilmente encontradas em terrenos baldios e beiras de barrancos. Apresentam folhas de tom verde-escuro e inflorescências violeta, e possuem características de rusticidade e adaptabilidade que demonstram sua viabilidade para uso em paisagismo. O presente artigo teve por objetivo avaliar a propagação vegetativa de uma planta rasteira da família Verbenaceae e demonstrar seu valor ornamental. Para tanto, realizou-se a classificação taxonômica e a propagação vegetativa por estaquia com a utilização de dois substratos, um com casca de arroz carbonizada apenas e outro formado por solo mineral, composto orgânico e casca de arroz carbonizada (1+1+0,5), e cinco doses de AIB (0, 150, 300, 450 e 600 ppm), com avaliação do percentual de enraizamento. Avaliou-se o potencial ornamental e paisagístico das mudas instaladasem canteiro com medições de altura e diâmetro da planta, bem como a ocorrência de plantas invasoras. Os valores obtidos na estaquia mostraram que a dose de 600 ppm e o substrato com solo mineral apresentaram melhores resultados no enraizamento das estacas. Em canteiro, os resultados demonstraram o rápido crescimento das mudas com intensa emissão de estolões e fechamento do espaço em 105 dias. Esta espécie rústica, Glandularia marrubioides (Cham.) Tronc. cf., apresenta alto potencial ornamental e paisagístico como forração em áreas degradadas e em declive.
ISSN:2447-536X