Aporias criminológicas: “Coringa” e a desconstrução do binário herói/vilão

O artigo propõe análise criminológica e filosófica do filme “Coringa”, de Todd Phillips. A partir da categoria memória social, sob a lente da desconstrução, pretendemos (re) imaginar o binário herói/vilão que estrutura a narrativa fílmica hollywoodiana. Nesse ponto, propomos repensar o binário verda...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Bruno Amaral Machado, Lucas Villa
Format: Article
Language:English
Published: Sello Editorial Universidad de Medellín 2021-08-01
Series:Opinión Jurídica
Subjects:
Online Access:https://revistas.udem.edu.co/index.php/opinion/article/view/3369/3300
Description
Summary:O artigo propõe análise criminológica e filosófica do filme “Coringa”, de Todd Phillips. A partir da categoria memória social, sob a lente da desconstrução, pretendemos (re) imaginar o binário herói/vilão que estrutura a narrativa fílmica hollywoodiana. Nesse ponto, propomos repensar o binário verdadeiro/falso para descrever e desafiar as imagens estabilizadas sobre os enunciados da ciência. Sugerimos que as narrativas em torno da cidade mítica, povoada por heróis e vilões, conformam parte da memória social desse gênero peculiar na história do cinema. O cenário descrito é reelaborado a partir das semânticas criminológicas que articulamos (“criminologias de médicos, advogados e sociólogos”) no debate com o leitor. Na última parte, pelas mãos de Jacques Derrida, propomos lente filosófica pós-metafísica da narrativa fílmica. A partir da desconstrução do binário herói/vilão investimos nas brechas que levam à desconstrução do binário verdadeiro/falso, estabilizado no discurso científico, e do binário criminológico etiologia/reação social. Ao final, sugerimos que a proposta fílmica do Coringa se constitui em paradigma para se pensar as criminologias “do” cinema.
ISSN:1692-2530
2248-4078