Summary: | Este artigo examina o contexto de produção da Base Nacional Comum Curricular pondo em discussão elementos destacados como marcos simbólicos das mudanças que a BNCC traz para educação. A eleição desses elementos para análise tem por mote uma peça publicitária veiculada na mídia pelo Ministério da Educação logo após a promulgação da BNCC pelo Conselho Federal de Educação. A narrativa construída assume um tom de acordo consensual que oblitera as disputas em torno dos pontos postos em destaque. Evidenciar essas disputas é objetivo desse texto, argumentando, a partir de uma perspectiva discursiva pós-estruturalista, que essas disputas não cessaram, no entendimento da política como processo de significação contingente, o que implica em lê-la como fechamento provisório, abertura à negociação.
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