Hemiplegia espástica pura de origem piramidal

Três pacientes acometidos de hemiplegia espástica pura apresentaram, à tomografia computadorizada, imagens hipodensas envolvendo regiões dos hemisférios cerebrais hoje identificadas como locais de passagem dos feixes córtico-nuclear e piramidal. Em nenhum deles se registraram alterações de forma, la...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ricardo de Oliveira Souza, Dayse L. Gusmão, Wagner Martignoni de Figueiredo, Antonio C. Goulart Duarte
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1988-03-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000100014&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Três pacientes acometidos de hemiplegia espástica pura apresentaram, à tomografia computadorizada, imagens hipodensas envolvendo regiões dos hemisférios cerebrais hoje identificadas como locais de passagem dos feixes córtico-nuclear e piramidal. Em nenhum deles se registraram alterações de forma, latência e amplitude dos potenciais evocados sômato-sensitivos. Com base nestes casos e em outros idênticos, recolhidos da literatura, reafirmamos a validade anátomo-clínica da síndrome piramidal, constituída de paresia, hiper-reflexia, espasticidade e sinal de Babinski. O reconhecimento da existência de síndromes piramidais deficitárias, levou-nos a postular a heterogeneidade anatômica e funcional do feixe piramidal, através do conceito de «controle funcional diferencial». Aparentemente, estas conclusões se aplicam integralmente apenas ao ser humano.
ISSN:1678-4227