Apresentação do nosso Volume 6, Número 11 "Línguas e relações de poder"
No mundo, estima-se que existem cerca de 7.000 idiomas. Destes, apenas alguns têm o status de línguas oficiais e outros, além disso, são idiomas internacionais. Muitas vezes, o status destes está relacionado a fatores econômicos ou políticos. Em outros casos, é devido à herança colonizadora. As líng...
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Ediciones nuestrAmérica desde Abajo
2018-01-01
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doaj-851d0097c5d1482995f165404dbe95f92020-11-25T03:20:17ZspaEdiciones nuestrAmérica desde AbajoRevista nuestrAmérica0719-30922018-01-016111520128Apresentação do nosso Volume 6, Número 11 "Línguas e relações de poder"Rolando Blas SánchezMatheus Cardoso da SilvaNo mundo, estima-se que existem cerca de 7.000 idiomas. Destes, apenas alguns têm o status de línguas oficiais e outros, além disso, são idiomas internacionais. Muitas vezes, o status destes está relacionado a fatores econômicos ou políticos. Em outros casos, é devido à herança colonizadora. As línguas que não gozam de um status elevado acabam por ter espaços limitados para seu uso ou perecem se deixam de ser transmitidas para gerações subsequentes de falantes. Esse fenômeno ocorre em todas as latitudes do mundo. No caso particular de nossa América, podemos encontrar esta problemática com as línguas indígenas e, embora menos visível, mas com a mesma importância, com os idiomas crioulos. Para os leitores da nossa revista, no número 11 desta publicação, apresentamos uma discussão variada sobre algumas práticas de linguagem e suas interações com outras pessoas. Existem estudos históricos sobre o poder subversivo e a resistência das línguas indígenas, propostas pedagógicas para mantê-los e revitalizá-los, abordagens estratégicas para a descolonização do pensamento e do conhecimento, análise da relação entre linguagem, poder e identidade e reflexões sobre a situação de outras línguas Eles coexistem em áreas plurilingües como o crioulo e as dificuldades e preconceitos que enfrentam porque não têm um status elevado.http://revistanuestramerica.cl/ojs/index.php/nuestramerica/article/view/130 |
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No mundo, estima-se que existem cerca de 7.000 idiomas. Destes, apenas alguns têm o status de línguas oficiais e outros, além disso, são idiomas internacionais. Muitas vezes, o status destes está relacionado a fatores econômicos ou políticos. Em outros casos, é devido à herança colonizadora. As línguas que não gozam de um status elevado acabam por ter espaços limitados para seu uso ou perecem se deixam de ser transmitidas para gerações subsequentes de falantes. Esse fenômeno ocorre em todas as latitudes do mundo. No caso particular de nossa América, podemos encontrar esta problemática com as línguas indígenas e, embora menos visível, mas com a mesma importância, com os idiomas crioulos. Para os leitores da nossa revista, no número 11 desta publicação, apresentamos uma discussão variada sobre algumas práticas de linguagem e suas interações com outras pessoas. Existem estudos históricos sobre o poder subversivo e a resistência das línguas indígenas, propostas pedagógicas para mantê-los e revitalizá-los, abordagens estratégicas para a descolonização do pensamento e do conhecimento, análise da relação entre linguagem, poder e identidade e reflexões sobre a situação de outras línguas Eles coexistem em áreas plurilingües como o crioulo e as dificuldades e preconceitos que enfrentam porque não têm um status elevado. |
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