Re-primarização revisitada:
A produção argentina de soja da década de 1990 até a década de 2010 mostrou grandes mudanças, tanto nas técnicas de produção, quanto nas relações de “pingue-pongue” entre o agronegócio e os governos nacionais. O objetivo deste artigo é apresentar uma nova perspectiva, baseada em estatísticas, sobre...
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Universidade de Brasília
2018-08-01
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Series: | Sustentabilidade em Debate |
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Online Access: | https://periodicos.unb.br/index.php/sust/article/view/16719 |
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doaj-84fd9bc589ce40179e0396d10741b1472021-07-02T19:17:35ZengUniversidade de BrasíliaSustentabilidade em Debate2177-76752179-90672018-08-019210.18472/SustDeb.v9n2.2018.2861116719Re-primarização revisitada:Felix Malte Dorn0Robert Hafner1Institute of Geography, Innsbruck University, Innsbruck, Áustria.Institute of Geography, Innsbruck University, Innsbruck, Áustria. A produção argentina de soja da década de 1990 até a década de 2010 mostrou grandes mudanças, tanto nas técnicas de produção, quanto nas relações de “pingue-pongue” entre o agronegócio e os governos nacionais. O objetivo deste artigo é apresentar uma nova perspectiva, baseada em estatísticas, sobre a produção de soja na Argentina. Analisamos as variáveis de inovação tecnológica, previsão do tempo, preço, expansão territorial e o papel do Estado, para mostrar a extensão de suas influências na tomada de decisões por parte dos representantes do agronegócio e para subsequente produção e exportação de soja. Como resultado, mostramos que o recurso primário ‘soja’ não é igual à s commodities de soja que são exportadas: o refinamento nacional ocorre diluindo o argumento de primarização no debate sobre o neoextrativismo e redefinindo o papel real da soja. Os governos nacionais controlam o poder de ‘o quê’ e ‘quanto’ é produzido para decidir ‘sob que forma’ a soja será exportada. https://periodicos.unb.br/index.php/sust/article/view/16719Agronegócio da SojaArgentinaRetençõesNeo-extrativismoRe-primarização |
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A produção argentina de soja da década de 1990 até a década de 2010 mostrou grandes mudanças, tanto
nas técnicas de produção, quanto nas relações de “pingue-pongue” entre o agronegócio e os governos
nacionais. O objetivo deste artigo é apresentar uma nova perspectiva, baseada em estatísticas, sobre
a produção de soja na Argentina. Analisamos as variáveis de inovação tecnológica, previsão do tempo,
preço, expansão territorial e o papel do Estado, para mostrar a extensão de suas influências na tomada
de decisões por parte dos representantes do agronegócio e para subsequente produção e exportação
de soja. Como resultado, mostramos que o recurso primário ‘soja’ não é igual à s commodities de soja
que são exportadas: o refinamento nacional ocorre diluindo o argumento de primarização no debate sobre o neoextrativismo e redefinindo o papel real da soja. Os governos nacionais controlam o poder
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